Publicado 07/05/2024 23:47 | Atualizado 07/05/2024 23:57
Vivemos numa era onde a informação é tão rápida quanto um clique, mas este avanço tem um lado sombrio: a desinformação. Distante de ser um mero incômodo, estudos revelam que ela afeta profundamente a saúde mental da população.
PublicidadeUm levantamento recente realizado pela Universidade de Oxford aponta que indivíduos que acessam frequentemente sites de notícias falsas tendem a desenvolver sintomas de ansiedade, depressão e estresse de forma mais acentuada do que aqueles que consultam fontes confiáveis.
As estatísticas brasileiras corroboram essa preocupação. Segundo o Datafolha, cerca de 62% dos brasileiros admitem dificuldade em distinguir notícias falsas de verdadeiras, o que pode contribuir para o aumento do estresse e ansiedade na população. O cenário é ainda mais alarmante entre grupos vulneráveis, como minorias e pessoas com condições crônicas, onde a crença em falsos tratamentos pode levar à recusa de terapias essenciais, piorando ainda mais a saúde desses indivíduos.
A solução para mitigar esses impactos passa necessariamente pelo combate efetivo à desinformação. Iniciativas como a da plataforma Lenium, que se destaca na promoção de um jornalismo independente e factual, são essenciais. Em entrevista, o representante da plataforma Fabricio Vieira, descreve ainda que: "Nosso compromisso é fornecer ao público uma plataforma para portais de notícias, promovendo o jornalismo responsável".
Educação midiática, aliada ao trabalho conjunto de plataformas de mídia, governos e instituições educacionais, pode equipar a população com as ferramentas necessárias para discernir o real do falso, construindo assim um ambiente digital mais seguro e saudável.
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