Publicado 22/04/2024 00:00
É preciso uma medida sábia e hábil para colocar um ponto final nestas frequentes investidas de ressentidos na retirada do nome de oficiais e políticos ligados aos anos do regime militar, algumas com sucesso. Este acumular de indignidades começa a ultrapassar os limites da tolerância. O Presidente Lula deu um importante exemplo ao não explorar os 60 anos de 64. Respeitou os brasileiros que reconhecem positivo o movimento civil-militar face o momento que o país vivia.
O mais recente caso veio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde um reitor de formação marxista achou por bem cancelar o título de Doutor Honoris Causa do Almirante Maximiniano da Fonseca, um ilustre oficial de nossa Marinha, ministro de Estado e depois diretor da Petrobras, de reputação ilibada. O Almirante foi o responsável pela base gaúcha para atender nossa presença na Antártida e, por tal, fez por
merecer a honraria.
Antes, a própria presidente Dilma mandou arrancar do pavilhão do Colégio Pedro II, no Campo de São Cristóvão, no Rio, o nome do ex-aluno e ilustre brasileiro, Almirante Augusto Rademaker, que também foi ministro da Marinha e vice-presidente da República. Neste caso, inexplicavelmente, o presidente Bolsonaro, alertado para o ato grosseiro, nada fez para restabelecer o nome do almirante, o que poderia ser feito com um simples telefonema ao ministro da Educação, pois a medida foi tomada pelo Conselho do Colégio, vinculado ao ministério. Em se tratando do trapalhão presidente só Freud explicaria sua cumplicidade com a agressão. Admirável a nota do Comandante da Marinha é lamentável o silêncio do Ministro da Educação.
Existem outros casos emblemáticos, como as frequentes tentativas de alterar o nome da ponte que liga o Rio a Niterói, que leva o nome de seu responsável, o presidente Costa e Silva. No Rio, foi retirado o nome do senador de três mandatos e admirado Chefe de Polícia Filinto Müller da praça em que morou por décadas, na
Lagoa. Substituído por um deputado sindicalista que certamente nunca passou pelo local. O ressentido reitor de Porto Alegre também cancelou homenagens dadas ao ilustre gaúcho e grande presidente Médici.
A solução é simples e depende do bom senso – e da coragem – do Congresso aprovar uma lei que proíba a troca de nomes de personalidades falecidas de logradouros públicos, escolas, hospitais e outros, exceto em caso de condenação transitada em julgado. Vale para todos, embora os democratas respeitem opiniões diversas e nunca se tenha proposto a troca do nome do senador Luiz Carlos Prestes em uma avenida no Rio
de Janeiro.
Nada a acrescentar ao país essas mesquinharias!
O mais recente caso veio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde um reitor de formação marxista achou por bem cancelar o título de Doutor Honoris Causa do Almirante Maximiniano da Fonseca, um ilustre oficial de nossa Marinha, ministro de Estado e depois diretor da Petrobras, de reputação ilibada. O Almirante foi o responsável pela base gaúcha para atender nossa presença na Antártida e, por tal, fez por
merecer a honraria.
Antes, a própria presidente Dilma mandou arrancar do pavilhão do Colégio Pedro II, no Campo de São Cristóvão, no Rio, o nome do ex-aluno e ilustre brasileiro, Almirante Augusto Rademaker, que também foi ministro da Marinha e vice-presidente da República. Neste caso, inexplicavelmente, o presidente Bolsonaro, alertado para o ato grosseiro, nada fez para restabelecer o nome do almirante, o que poderia ser feito com um simples telefonema ao ministro da Educação, pois a medida foi tomada pelo Conselho do Colégio, vinculado ao ministério. Em se tratando do trapalhão presidente só Freud explicaria sua cumplicidade com a agressão. Admirável a nota do Comandante da Marinha é lamentável o silêncio do Ministro da Educação.
Existem outros casos emblemáticos, como as frequentes tentativas de alterar o nome da ponte que liga o Rio a Niterói, que leva o nome de seu responsável, o presidente Costa e Silva. No Rio, foi retirado o nome do senador de três mandatos e admirado Chefe de Polícia Filinto Müller da praça em que morou por décadas, na
Lagoa. Substituído por um deputado sindicalista que certamente nunca passou pelo local. O ressentido reitor de Porto Alegre também cancelou homenagens dadas ao ilustre gaúcho e grande presidente Médici.
A solução é simples e depende do bom senso – e da coragem – do Congresso aprovar uma lei que proíba a troca de nomes de personalidades falecidas de logradouros públicos, escolas, hospitais e outros, exceto em caso de condenação transitada em julgado. Vale para todos, embora os democratas respeitem opiniões diversas e nunca se tenha proposto a troca do nome do senador Luiz Carlos Prestes em uma avenida no Rio
de Janeiro.
Nada a acrescentar ao país essas mesquinharias!
Aristóteles Drummond
Jornalista
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