Publicado 21/05/2023 06:00
“Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará publicamente.” Mateus 6.1-4
A solidariedade é um dever ético de cada cristão. Nesse sentido, não podemos esquecer que, adotando o ponto de vista das Escrituras, as obras de caridade e as esmolas não devem ser utilizadas para publicidade pessoal. É mister lembrar que a fé cristã considera o socorro ao próximo como um ato de compaixão. Não temos dúvidas de que aquele que recorre à misericórdia sabe abrir o seu coração para repartir (Mateus 5.7). Quando alguém usa de misericórdia para com o próximo, vemos nele o Senhor. Essa certeza se dá através das Escrituras, onde somos ordenados a sermos misericordiosos como Deus é misericordioso (Lucas 6.36). Nas Escrituras, as virtudes da misericórdia são citadas, em várias formas, centenas de vezes, principalmente na definição sobre a natureza de Deus.
Portanto, torna-se cada vez mais nítido que, como beneficiários indignos da misericórdia de Deus, nada mais seria adequado do que nós mesmos mostrarmos coração doador sem reservas para com o próximo. O livro de Provérbios nos faz ver o amor e cuidado de Deus pelo necessitado: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.” (Provérbios 19.17). Neste sentido, tomemos como exemplo a exortação de Jesus, que convocou os seus discípulos a adotarem uma decisão profunda: “Vendei o que tendes e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, onde não chega ladrão e a traça não rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lucas 12.33-34).
Aprendendo com o Mestre, o apóstolo Pedro, ao se deparar com um aleijado de nascença, que pedia esmola diante do Templo de Jerusalém, oferece mais do que dinheiro. Ele apresenta Jesus de Nazaré (Atos 3.1-9). Seguindo esse pensamento, e para enriquecer o nosso estudo sobre a relevância de possuir um coração doador, podemos citar Dorcas, cristã do primeiro século, que se destacava por suas boas obras e a liberalidade de suas esmolas: “E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestidos que Dorcas fizera quando estava com elas.” (Atos 9.39).
A solidariedade é um dever ético de cada cristão. Nesse sentido, não podemos esquecer que, adotando o ponto de vista das Escrituras, as obras de caridade e as esmolas não devem ser utilizadas para publicidade pessoal. É mister lembrar que a fé cristã considera o socorro ao próximo como um ato de compaixão. Não temos dúvidas de que aquele que recorre à misericórdia sabe abrir o seu coração para repartir (Mateus 5.7). Quando alguém usa de misericórdia para com o próximo, vemos nele o Senhor. Essa certeza se dá através das Escrituras, onde somos ordenados a sermos misericordiosos como Deus é misericordioso (Lucas 6.36). Nas Escrituras, as virtudes da misericórdia são citadas, em várias formas, centenas de vezes, principalmente na definição sobre a natureza de Deus.
Portanto, torna-se cada vez mais nítido que, como beneficiários indignos da misericórdia de Deus, nada mais seria adequado do que nós mesmos mostrarmos coração doador sem reservas para com o próximo. O livro de Provérbios nos faz ver o amor e cuidado de Deus pelo necessitado: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício.” (Provérbios 19.17). Neste sentido, tomemos como exemplo a exortação de Jesus, que convocou os seus discípulos a adotarem uma decisão profunda: “Vendei o que tendes e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, onde não chega ladrão e a traça não rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.” (Lucas 12.33-34).
Aprendendo com o Mestre, o apóstolo Pedro, ao se deparar com um aleijado de nascença, que pedia esmola diante do Templo de Jerusalém, oferece mais do que dinheiro. Ele apresenta Jesus de Nazaré (Atos 3.1-9). Seguindo esse pensamento, e para enriquecer o nosso estudo sobre a relevância de possuir um coração doador, podemos citar Dorcas, cristã do primeiro século, que se destacava por suas boas obras e a liberalidade de suas esmolas: “E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestidos que Dorcas fizera quando estava com elas.” (Atos 9.39).
O exemplo de Dorcas deve ser um exercício de cada cristão no cuidado com o próximo. Dentro deste quadro de bondade, podemos dizer que recorrer às esmolas no início da igreja cristã era algo peculiar dos cristãos. Lemos no livro de Atos que Cornélio, centurião romano, era um homem piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo (Atos 10.1-3).
Nos evangelhos lemos sobre Zaqueu, que, após seu encontro com o Mestre, enxergou a necessidade de partilhar seus bens com os pobres: “E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.” (Lucas 19.8). Diferentemente do jovem rico, que, apegado às suas riquezas, não seguiu o Mestre: “E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; vem e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico.” (Lucas 18.22-23).
O amor ao dinheiro é muito perigoso. Quem confia no dinheiro se esquece de Deus. Um coração que ama a Deus tem os olhos atentos às necessidades de quem está ao seu lado. Exercitando a atitude de um coração abençoador, ele estende a mão ao necessitado, socorre o aflito em suas angústias e dá o pão ao que tem fome. Essa é uma atitude que agrada o coração de Deus. Somos imitadores de Cristo quando fazemos o bem e que Deus é honrado quando praticamos de forma correta o auxílio ao necessitado.
Nos evangelhos lemos sobre Zaqueu, que, após seu encontro com o Mestre, enxergou a necessidade de partilhar seus bens com os pobres: “E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.” (Lucas 19.8). Diferentemente do jovem rico, que, apegado às suas riquezas, não seguiu o Mestre: “E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; vem e segue-me. Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico.” (Lucas 18.22-23).
O amor ao dinheiro é muito perigoso. Quem confia no dinheiro se esquece de Deus. Um coração que ama a Deus tem os olhos atentos às necessidades de quem está ao seu lado. Exercitando a atitude de um coração abençoador, ele estende a mão ao necessitado, socorre o aflito em suas angústias e dá o pão ao que tem fome. Essa é uma atitude que agrada o coração de Deus. Somos imitadores de Cristo quando fazemos o bem e que Deus é honrado quando praticamos de forma correta o auxílio ao necessitado.
Bispo Abner Ferreira
ORAÇÃO DO DIA:
Nossa oração de hoje é para que possamos pedir ao Senhor que nos faça amar o próximo, assim como Cristo jamais se esqueceu dos necessitados.
Fonte: Livro “Ser Relevante”, Autor: Bispo Abner Ferreira, Editora Betel.
Nossa oração de hoje é para que possamos pedir ao Senhor que nos faça amar o próximo, assim como Cristo jamais se esqueceu dos necessitados.
Fonte: Livro “Ser Relevante”, Autor: Bispo Abner Ferreira, Editora Betel.
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