Publicado 26/05/2024 00:00
Lucas 10:27- "E, respondendo ele, disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo."
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A parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus em Lucas 10:25–37, transcende o tempo e a cultura, mexendo constantemente com nossa imaginação e nossos princípios morais. "Quem é o meu próximo?" é a pergunta que Jesus aborda com esta "história". Formalmente ou não, fazemos essa pergunta. Analisando as ações de cada personagem que aparece, somos levados a considerar as consequências de nossos próprios pontos de vista e como podemos desenvolver um coração mais compassivo.
Na história, ladrões atacam um homem e o deixam quase morto à beira da estrada. Um sacerdote, um levita e um samaritano passam por ele. Representantes da religião judaica organizada, o sacerdote e o levita eram indivíduos poderosos e bem posicionados na sociedade, mas ignoram o homem ferido quando o veem caído e quase morto. Em contraste, o samaritano, odiado pelos judeus, age com compaixão, cuidando do ferido e garantindo sua recuperação, cobrindo todos os custos médicos.
Além das normas sociais e religiosas da época, a decisão do samaritano de ajudar o homem ferido mostra um profundo ato de empatia e compaixão. Junto com o homem que foi ferido e deixado no caminho sobrevivendo, esses atos estabelecem um forte exemplo de amor ao próximo. Por outro lado, a indiferença do levita e do sacerdote levanta uma questão moral que transcende a fé e diz respeito à compaixão pelos outros.
Todos os dias, devemos fazer o nosso melhor para compreender nossa capacidade de ser empáticos e compassivos. Também devemos cultivar uma consciência que transcenda os limites de nossa fé; isso é moral e ético e deve direcionar nossas ações em favor de outras pessoas. Abrir espaços para ouvir melhor os outros—uma habilidade conhecida como escuta ativa nos dias de hoje—e prestar muita atenção às necessidades dos outros são outras maneiras de desenvolver a empatia, ou a capacidade de se colocar no lugar do outro. Só tiramos do nosso coração e dizemos com nossa boca o que já está em nosso ser, então só damos aos outros o que temos.
A compaixão, que nos move a agir para aliviar o sofrimento dos outros, precisa ser melhorada, fortalecida e cada vez mais sensível à dor dos outros. Pode ser fortalecida pela reflexão sobre nossas próprias experiências de dor e ajuda recebida. Desenvolver boas conexões e manter o bem-estar emocional requer empatia e compaixão. A inteligência emocional está principalmente relacionada à nossa capacidade de identificar, controlar e compreender nossas próprias emoções, bem como de compreender e influenciar as emoções dos outros. Compreender os pontos de vista dos outros e responder de maneira cuidadosa e adequada exige a prática da empatia.
Várias vezes na Bíblia Sagrada, é dito para amar o próximo como a nós mesmos. Em 1 João 3:17-18, lemos: "Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade." Este versículo nos orienta a traduzir nosso amor em gestos reais de apoio e unidade.
Empatia e compaixão não são simplesmente traços a serem elogiados, mas práticas a serem exercidas diariamente. Podemos começar com pequenos gestos de bondade, como ouvir alguém que precisa desabafar, oferecer ajuda a um colega em dificuldade ou participar de atividades voluntárias em nossos ambientes de amizade. Cada ato de compaixão tem o potencial de gerar um impacto positivo, criando uma corrente de bondade que se espalha.
A história do Bom Samaritano nos lembra que devemos agir em relação ao nosso próximo. Examinando os efeitos de nossos atos e o que produz de construção no próximo, somos chamados a viver seguindo o exemplo de Cristo. Através da prática consciente de atos de bondade, podemos transformar nosso ambiente e promover um mundo mais justo, harmonioso e amoroso. Que a palavra de Deus continue a nos guiar e encorajar a ser verdadeiros agentes de transformação em nossa sociedade.
Oração
Pai, agradeço por mais um dia que me manténs vivo, por me dar mais um dia para aprender a ser melhor em Ti. Ajuda-me a ser o que desejas e queres de mim. Que meu coração falho esteja conectado com Teu Santo coração, para me ensinar o bem, auxiliando os outros e estendendo minha mão aos aflitos. Ajuda-me a ser melhor, oro e agradeço em Nome de Jesus Cristo, Amém.
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