Publicado 01/04/2020 14:11 | Atualizado 05/04/2020 12:02
Em sua penúltima coluna aqui no O DIA, a jornalista Isabele Benito conta os desafios que está atravessando por causa da COVID-19.
O marido dela está internado no CTI, com coronavírus. Desde já, fica o abraço e a boa energia para que tudo dê certo.
“É uma doença solitária, o contato com familiar é proibido! E quem chega perto de você, está todo equipado para não se contaminar com o que mora dentro... De você”, escreveu Benito.
Li esse relato tomando o café da manhã. Parei algumas vezes. Olhar distante.
Fernanda me encarava pensando que estivesse acontecendo algo de pior, tipo uma falta de ar inesperada. “Tá tudo bem?”, perguntava repetidamente.
O texto de Isabele nos coloca no visor de uma sala de espera.
Não conheço Isabele, a não ser da maneira como milhões de pessoas.
Mas a dor dela me alcançou, me tirou do eixo, não pediu passagem.
Olho o texto e fico abismado. Me ponho no lugar de Isabele, me ponho no lugar do marido dela.
É tão forte pensarmos na solidão da distância forçada. É tão forte levantar a cabeça e tentar olhar o futuro. E forçar o futuro.
Isabele merece um abraço enorme. Isabele nos leva a entender que somos finitos. Isabele, em seu texto, é nosso Heidegger.
Esse coronavírus é isso. É a doença da solidão.
Fique em casa. Se proteja. Não tem sugestão melhor.
Leia Isabele.
O marido dela está internado no CTI, com coronavírus. Desde já, fica o abraço e a boa energia para que tudo dê certo.
“É uma doença solitária, o contato com familiar é proibido! E quem chega perto de você, está todo equipado para não se contaminar com o que mora dentro... De você”, escreveu Benito.
Li esse relato tomando o café da manhã. Parei algumas vezes. Olhar distante.
Fernanda me encarava pensando que estivesse acontecendo algo de pior, tipo uma falta de ar inesperada. “Tá tudo bem?”, perguntava repetidamente.
O texto de Isabele nos coloca no visor de uma sala de espera.
Não conheço Isabele, a não ser da maneira como milhões de pessoas.
Mas a dor dela me alcançou, me tirou do eixo, não pediu passagem.
Olho o texto e fico abismado. Me ponho no lugar de Isabele, me ponho no lugar do marido dela.
É tão forte pensarmos na solidão da distância forçada. É tão forte levantar a cabeça e tentar olhar o futuro. E forçar o futuro.
Isabele merece um abraço enorme. Isabele nos leva a entender que somos finitos. Isabele, em seu texto, é nosso Heidegger.
Esse coronavírus é isso. É a doença da solidão.
Fique em casa. Se proteja. Não tem sugestão melhor.
Leia Isabele.
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Força ao SBT
Ontem foi dia de mandar mensagem para a jornalista Branca Andrade, amiga da época de escola e editora-chefe do programa "Cariocou", no SBT.
Queria saber como estavam todos na emissora.
Fica aqui meu enorme abraço aos profissionais do SBT, que estão fazendo de tudo para informarem com o critério e qualidade de sempre.
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