Publicado 29/10/2022 06:00
A eleição de amanhã, 30 de outubro, é a mais importante desde a redemocratização. O que se encontra em jogo é um projeto de resgate da cidadania, da civilização e dos valores humanistas em contraponto à barbárie, ao culto à tortura e à morte e ao desprezo pelas pessoas.
Sob o prisma do combate à corrupção, é fácil constatar a diferença entre as duas propostas. O governo Lula deu total autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público, criou o portal da transparência e apoiou todas as investigações com respeito absoluto às instituições, especialmente ao Poder Judiciário.
Sob o prisma do combate à corrupção, é fácil constatar a diferença entre as duas propostas. O governo Lula deu total autonomia à Polícia Federal e ao Ministério Público, criou o portal da transparência e apoiou todas as investigações com respeito absoluto às instituições, especialmente ao Poder Judiciário.
Já o governo Bolsonaro interferiu assumidamente na Polícia Federal, manietou o Ministério Público, impediu várias investigações, inovou ao estabelecer um sigilo de 100 anos em assuntos do interesse público para proteger o presidente e sua família, atentou contra a independência do STF e do Tribunal Superior Eleitoral e, entre outros escândalos, interferiu na apuração dos esquemas de 'rachadinha' e na compra de 107 imóveis, sendo 51 pagos em dinheiro vivo.
Um ponto crucial em um país tão desigual é comparar o resultado dos dois governos no combate à fome. Tema fundamental e que decide o êxito ou o fracasso de qualquer gestão. Com a implementação da política do governo Lula, o Brasil saiu do mapa da fome da ONU em 2012. Hoje, com Bolsonaro, temos 33 milhões de brasileiros passando fome e 150 milhões em estado de insegurança alimentar, ou seja, que não sabem se irão poder se alimentar ao final do dia.
Também é importante acompanhar a credibilidade do Brasil no exterior. Em um mundo globalizado, o país tem que ser respeitado e admirado para facilitar as relações com os mais diversos países nas áreas mais distintas. Lula foi o mandatário brasileiro que mais fez viagens diplomáticas durante seus mandatos. Na realidade, foi um dos chefes de Estado que mais viajou na história: foi a 80 países, além da Antártida, Palestina e Guiana Francesa, totalizando 139 viagens internacionais. Tratado como celebridade em todos os cantos do mundo. O presidente Bolsonaro fez 23 viagens internacionais, sendo o principal destino os EUA, na época em que prestava vassalagem ao Trump.
Hoje, o Brasil virou pária internacional, não visita e nem é visitado por quase nenhum chefe de Estado. O presidente comprou brigas que envergonham o país sendo agressivo e leviano com importantes líderes mundiais. O desastre da política externa do governo atual prejudica as relações econômicas, ameaça acordos multilaterais e faz o Brasil perder recursos milionários. Sem falar que a política ambiental para a floresta amazônica, com a destruição sistemática promovida deliberadamente, nos isolou enormemente.
É interessante notar que a preocupação com a democracia no Brasil fez, nesta reta final, com que vários chefes de Estado, do mundo inteiro, declarassem apoio a Lula. Isso não é normal, só ocorre por causa da repulsa generalizada a esse presidente escatológico que governa o Brasil.
Mas, talvez, o que mais impressione é que o culto à violência, a vulgaridade, a banalização da tortura, o ódio às mulheres, aos negros, à comunidade LGBTQIA+ e aos invisíveis sociais fizeram aflorar um brasileiro que terá que ser estudado. Individualista, mesquinho, arrogante e dinheirista, enfim, um brasileiro que se jacta de ser ou fascista, ou que tolera as práticas fascistas. Um outro Brasil.
Um ponto crucial em um país tão desigual é comparar o resultado dos dois governos no combate à fome. Tema fundamental e que decide o êxito ou o fracasso de qualquer gestão. Com a implementação da política do governo Lula, o Brasil saiu do mapa da fome da ONU em 2012. Hoje, com Bolsonaro, temos 33 milhões de brasileiros passando fome e 150 milhões em estado de insegurança alimentar, ou seja, que não sabem se irão poder se alimentar ao final do dia.
Também é importante acompanhar a credibilidade do Brasil no exterior. Em um mundo globalizado, o país tem que ser respeitado e admirado para facilitar as relações com os mais diversos países nas áreas mais distintas. Lula foi o mandatário brasileiro que mais fez viagens diplomáticas durante seus mandatos. Na realidade, foi um dos chefes de Estado que mais viajou na história: foi a 80 países, além da Antártida, Palestina e Guiana Francesa, totalizando 139 viagens internacionais. Tratado como celebridade em todos os cantos do mundo. O presidente Bolsonaro fez 23 viagens internacionais, sendo o principal destino os EUA, na época em que prestava vassalagem ao Trump.
Hoje, o Brasil virou pária internacional, não visita e nem é visitado por quase nenhum chefe de Estado. O presidente comprou brigas que envergonham o país sendo agressivo e leviano com importantes líderes mundiais. O desastre da política externa do governo atual prejudica as relações econômicas, ameaça acordos multilaterais e faz o Brasil perder recursos milionários. Sem falar que a política ambiental para a floresta amazônica, com a destruição sistemática promovida deliberadamente, nos isolou enormemente.
É interessante notar que a preocupação com a democracia no Brasil fez, nesta reta final, com que vários chefes de Estado, do mundo inteiro, declarassem apoio a Lula. Isso não é normal, só ocorre por causa da repulsa generalizada a esse presidente escatológico que governa o Brasil.
Mas, talvez, o que mais impressione é que o culto à violência, a vulgaridade, a banalização da tortura, o ódio às mulheres, aos negros, à comunidade LGBTQIA+ e aos invisíveis sociais fizeram aflorar um brasileiro que terá que ser estudado. Individualista, mesquinho, arrogante e dinheirista, enfim, um brasileiro que se jacta de ser ou fascista, ou que tolera as práticas fascistas. Um outro Brasil.
Com a capilaridade da venda de armamentos, temos hoje quase um milhão e meio de armas nas mãos de civis. O país se tornou um lugar perigoso e violento. Bolsonaro cumpriu sua promessa de desmantelar todas as conquistas civilizatórias na Saúde, na Cultura, na Educação, e na Economia. Um desastre que, mesmo com a derrota da proposta fascista, o país terá muitas dificuldades para voltar a ter uma normalidade democrática.
Ou seja, rigorosamente, não existem duas opções para votar no domingo, salvo se você, eleitor, considerar que existe dúvida entre civilização e barbárie. Vote no Lula para que o Brasil tenha a oportunidade de ser, novamente, um país mais justo, igual e solidário. Vamos dar uma chance às nossas crianças e aos jovens para que eles não cresçam num ambiente tóxico, miliciano e promíscuo. Diga não ao fascismo e ao ódio. Vote com amor pela paz e pela esperança. Vote Lula!
Sempre com nossa Clarice Lispector, “Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.”
Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay
Ou seja, rigorosamente, não existem duas opções para votar no domingo, salvo se você, eleitor, considerar que existe dúvida entre civilização e barbárie. Vote no Lula para que o Brasil tenha a oportunidade de ser, novamente, um país mais justo, igual e solidário. Vamos dar uma chance às nossas crianças e aos jovens para que eles não cresçam num ambiente tóxico, miliciano e promíscuo. Diga não ao fascismo e ao ódio. Vote com amor pela paz e pela esperança. Vote Lula!
Sempre com nossa Clarice Lispector, “Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.”
Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay
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