Publicado 22/02/2023 06:00
Brasília - Sem o apoio ideológico dos Governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, viu-se um ocaso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde 2016 no Governo de Michel Temer, e principalmente na gestão de Jair Bolsonaro. O que a sociedade rural não esperava foi a criação de novas frentes, tidas como braços do movimento lançadas por ex-líderes do MST. Durante a campanha eleitoral, Trancoso, balneário no Sul da Bahia, vivenciou invasões de terras pelo Movimento de Resistência Camponesa (MRC) – denunciado pela Coluna como eleitoreiro, onde houve até comício de candidatos que se elegeram depois. Agora no Governo Lula III, o “Carnaval Vermelho” registrou ocupações de fazendas no interior paulista pela Frente Nacional de Luta Campo e Cidade. Enquanto os sem-terra apontam terras improdutivas, a reação foi imediata. Foram denunciadas invasões pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, e os ruralistas estão armando seguranças para o confronto caso a PM não intervenha e a Justiça seja morosa na reintegração de posse.
Colisão moral
O Supremo Tribunal Federal demitiu há dias um ‘ressocializando’, flagrado pela PM de Brasília com drogas no carro. Era contratado da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso, e assessorava o gabinete de um dos decanos ministros da Corte.
Espólio eleitoral
Mal Jair Bolsonaro ficou na chuva, viu-se uma horda de aliados debandarem para as portas petistas movidos pelo saldo na conta política. Mas os que defendem seu “legado” – leia-se aqui, a pauta mais conservadora – não o querem por perto. São bolsonaristas que desejam se livrar do rótulo, mas aproveitar seu espólio eleitoral. São a priori deputados que mantêm a pauta pró-famílias. E alguns senadores já entraram nessa.
Transparência
O Governo de Lula da Silva (PT) vai mostrar a sua cara: se repete o de Jair Bolsonaro (PL) – cuja ordem era não passar informações à imprensa – ou faz diferente: Somente este ano já foram cadastrados mais de 13,6 mil pedidos via Lei de Acesso à Informação, segundo a CGU. Destes, até esta semana, 63,14% foram respondidos, 36,74% estão em tramitação e 0,11% sem resposta.
Ninguém segurou
Filha de deputados federais Silas e Antônia, pelo Amazonas e Acre, Milena Câmara durou apenas 11 dias no cargo. Nomeada subsecretária do Enfrentamento à Violência contra a Mulher do GDF, caiu depois que a Coluna revelou que ela é ré em processo do MPF por improbidade, suspeita de usar dinheiro do gabinete da mãe para pagar um funcionário de sua rádio.
Filha de deputados federais Silas e Antônia, pelo Amazonas e Acre, Milena Câmara durou apenas 11 dias no cargo. Nomeada subsecretária do Enfrentamento à Violência contra a Mulher do GDF, caiu depois que a Coluna revelou que ela é ré em processo do MPF por improbidade, suspeita de usar dinheiro do gabinete da mãe para pagar um funcionário de sua rádio.
Clonagem cai
Nos últimos três anos a Polícia Rodoviária Federal identificou 11.284 veículos comsinais de adulteração, com destaque para a clonagem de placas. Em 2020 os policiaisflagraram 4.633 veículos com este tipo de crime – foram 3.885 em 2021, e 2.766 anopassado. Dentre os Estados que mais notificaram adulteração de veículos, o de Minasliderou nos três anos anteriores com 1.890 registros, seguido pelo ES, com 1.069 casos.
* Colaboraram Carolina Freitas, Danielle Souza e Izânio Façanha (charge)
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