Publicado 15/01/2024 01:00
Busquei o meio do mato, sem internet e pensei: "Assim que voltar, já no caminho, eu me atualizo dos fatos do Rio, já que essa é uma coluna onde dou opinião e cobro as autoridades, como já faço em outros veículos". E assim que chegou o sinal de internet, uma chuva no WhatsApp literalmente.
O que aconteceu? Tudo de novo e mais uma vez e vou ser repetitiva. Script velho do caos das chuvas, que só pioram.
Nada muda porque basta ver as áreas atingidas, endereço de pobre que perde sempre.
Ah, mas isso é uma questão geográfica da Baixada, sempre foi e sempre será assim. Balela... Falta de política pública. Lá e em vários locais que já perdemos as contas de contar grandes, pequenas e médias tragédias.
Aliás, como se fosse possível mensurar tamanho de tragédia, já que a dor é individual.
Na Serra, pagaram estudo caríssimo de impacto e o que deveria ser feito e não saiu do papel.
Mas mandaram tantas denúncias e fotos como essas que me levam a pensar que não fazem e piora.
Além do número da população aumentar nas "periferias", obras inacabadas ou com pouca manutenção viram diques e represas de águas pluviais.
Um seguidor me mandou como ficou uma rua em Ricardo de Albuquerque. "Moro atrás da delegacia e da UPA. Perto tem um rio e passa a linha férrea. Sem manutenção, com a chuva forte, foi um estouro e levou tudo, subindo a água rápido demais. Não escapou nem o muro da estação."
Não é só deixar de fazer, é mexer a construir sem entender o impacto. A conta chega... Aliás, para quem menos pode pagar.
3,2,1, é dedo na cara!
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.