Regina Duarte falou sobre o desejo de atuar em novelas bíblicas da Record TVDivulgação Globo
Publicado 14/11/2023 20:57 | Atualizado 14/11/2023 21:00
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Regina Duarte abriu o coração sobre o desejo de atuar em novelas bíblicas da Record TV. Dona de uma carreira repleta de papéis marcantes na Globo, a atriz revelou quais caminhos profissionais lhe restaram após envolver seu nome em polêmicas relacionadas à política.
Regina afirmou que atualmente se identifica mais com a emissora de Edir Macedo do que com a empresa da família Marinho. "Não é impossível, mas é difícil, porque, depois de tanta coisa que eu já fiz, é meio improvável que alguém consiga me propor alguma coisa nova, que eu não tenha feito ainda", declarou ao jornal "Folha de S. Paulo."
"Se isso acontecer e for alguma coisa que para mim significa um recado importante para o meu público, para a sociedade brasileira, claro que eu vou aceitar. Eu gostaria muito de fazer uma novela evangélica na Record, eu gosto daquelas histórias, sou fascinada por aquilo, e eu sinto que não sou só eu. Muita gente gosta", destacou.
"A TV Globo repercute uma parcela da sociedade que é 'gritalhona', que se expõe, que está sempre nas redes sociais, nas danças, na música. É uma nova geração que está aí, e a TV Globo replica. E tem lá o seu público. Muita gente da minha época, da minha geração, reclama e não assiste mais. É o preço que se paga por não conseguir agradar a todos, como a Globo já agradou antigamente, era 100% de audiência", refletiu.
Segundo Regina, o seu público também é composto em grande parte por bolsonaristas. "Quem acha que a Regina pode agregar alguma coisa são os bolsonaristas, que estão comigo. Não tenho nenhum ressentimento com isso, acho que é um direito, mas tem uma confusão aí", pontuou.
"Muitas vezes eu fui defenestrada por algumas pessoas porque elas não gostam do Bolsonaro. E eu não posso gostar? Elas querem me impedir de ser bolsonarista? É essa a ideia? Não é um tanto ditatorial?", questionou.
Por outro lado, Regina não sente que foi amparada por aqueles que a tornaram Secretária da Cultura do Governo de Jair Bolsonaro. "As coisas lá em Brasília são muito complicadas. Isso tumultuou de um jeito que o sangue subiu à cabeça porque eu me senti extremamente traída. Traição para mim foi isso", explicou.
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