Filha de Baby do Brasil é detonada após fala polêmico sobre úteroFoto: Reprodução
Publicado 07/06/2024 08:49 | Atualizado 07/06/2024 09:08
Sarah Sheeva, filha de Baby do Brasil, gerou grande polêmica durante sua participação no podcast "Inteligência Ltda", apresentado pelo comediante Rogério Vilela. Durante o bate-papo, a pastora e cantora fez declarações controversas sobre relacionamentos e sexualidade, à luz de suas crenças religiosas e interpretações científicas.

"A ciência comprovou que nós, mulheres, absorvemos no nosso sangue o material genético através do útero, que é um portal. Todos os parceiros! Nós ficamos com o DNA dos homens com quem a gente faz sexo. Ou seja: não é machismo, não é feminismo, não é sexismo, é ciência. Eles comprovaram que nós absorvemos o material genético", afirmou Sarah, gerando uma enxurrada de críticas nas redes sociais.

A escritora tentou contextualizar suas declarações com passagens bíblicas. "O homem tinha que casar... O homem morreu e a mulher ficou viúva. E ela não tem filhos. E, para aquela época, você não deixar uma descendência era uma humilhação, era uma tragédia", explicou, ao falar sobre a tradição de um irmão se casar com a viúva para dar descendência ao falecido.

A pastora ainda compartilhou seu testemunho pessoal. "Eu entrei em abstinência sexual algum tempo depois [da conversão]. Eu levei mais ou menos dois anos para ser liberta porque é uma libertação intelectual, que você passa, emocional, e espiritual. São três níveis que você tem que passar a libertação", revelou Sarah, que permanece solteira por escolha e "orientação divina".

As declarações de Sarah Sheeva se tornaram assunto nas redes sociais, com internautas questionando a veracidade científica e criticando a mesma. A cantora refere-se a um estudo existente, de 2012 da Universidade de Seattle e do Fred Hutchinson Cancer Research Center, porém, fora de contexto. Conforme apurado pelo fact check do site "Observador", a aquisição de ADN masculino em mulheres acontece enquanto as mesmas estão grávidas de um feto masculino, não por meio de parceiros, e, ainda assim, é uma exceção. 
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