Publicado 12/06/2024 09:10 | Atualizado 12/06/2024 13:01
Um ex-funcionário de Zé Felipe entrou com uma ação trabalhista contra o cantor e seu pai, o sertanejo Leonardo, após ter um AVC que segundo sua defesa, foi devido às condições estressantes de trabalho, emposta pelo marido da influenciadora Virginia Fonseca.
A coluna Daniel Nascimento descobriu detalhes do processo que se iniciou em 2021 e teve seu arquivamento no último dia 23 de abril, e traz agora detalhes com exclusividade para vocês.
O Produtor Felipe Maciel, 39 anos, que iniciou sua trajetória de trabalho ao lado de Zé Felipe em abril de 2016, pediu na Justiça uma indenização de R$ 1.201.994,63. No processo, a defesa do ex-funcionário alegou que ele exercia uma escala de trabalho com elevada carga horaria, segundo os advogados dele o acordo era para que o profissional trabalhasse de segunda a sexta-feira, de 08h00 às 17h00 com uma hora de intervalo, mas que o suposto acordo não foi respeitado e que, na prática a escala ia de segunda a segunda, das 08h00 às 00h00, sem intervalo, folga, ou descanso semanal, e que em dia de evento o ex-funcionário trabalhava até as 5h00 da manhã.
Ainda segundo sua defesa, Felipe que agora é dependente de cuidados básicos, pois três dias após parar de trabalhar com o marido de Virginia Fonseca, teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico com graves sequelas, que o deixou total e permanentemente incapacitado para exercer atividades laborativas e habituais, após ser acometido da doença, teria sido abandonado por Zé Felipe a própria sorte e que não teria recebido nenhuma assistência salarial, médica ou assistencial, acarretando rescisão indireta do contrato de trabalho por culpa do cantor, dispensado segundo eles, de forma arbitrária e injustificada.
Nos documentos obtidos pela coluna, a época da doença, Felipe não conseguiu dar entrada no benefício do INSS, em razão da falta de anotação do contrato de trabalho e da inexistência de recolhimento dos direitos trabalhistas, ou seja, ele não tinha o vinculado de trabalho reconhecido por Zé Felipe e seu pai, que por isso, não pagavam seus direitos trabalhistas, o impedindo na ocasião do AVC de se encostar pela Previdência ou até mesmo se aposentar.
Inicialmente o profissional foi contratado como promotor de vendas com o salário de R$ 8 mil, e era responsável pelas vendas de shows do cantor assim como também acompanhá-lo nos eventos, logo depois segundo a defesa, ele se tornou produtor executivo do filho de Leonardo, com direito a créditos no DVD do cantor, também é possível ver nas redes sociais de fã clubes, fotos dos dois juntos e homenagem de fãs para o ex-funcionário.
O processo foi finalizado e terminou em um acordo de R$ 100 mil por danos morais proposto pelos advogados do ex-funcionário que preferiu assim a recorrer, já que haviam fracassado na primeira instância por não ter o pedido de vínculo empregatício com a Talismã Produções reconhecido. A defesa de Zé Felipe que antes tinha oferecido R$ 50 mil concordou com o valor por talvez temer perder em segunda instância, já que a juíza entendeu que o profissional prestava serviços exclusivamente para Zé Felipe.
A quantia foi parcelada em 10 vezes de R$ 10 mil, concluído em março deste ano, mais pagamento de direitos trabalhistas e reconhecimento de vínculo profissional em nome da empresa Zé Felipe Show Music Ltda. pertencentes ao cantor e seu pai Leonardo.
A quantia foi parcelada em 10 vezes de R$ 10 mil, concluído em março deste ano, mais pagamento de direitos trabalhistas e reconhecimento de vínculo profissional em nome da empresa Zé Felipe Show Music Ltda. pertencentes ao cantor e seu pai Leonardo.
A coluna entrou em contato com as partes que até o momento não se pronunciaram, o espaço segue aberto para manifestações
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