Publicado 02/07/2024 12:31 | Atualizado 02/07/2024 12:46
Os jornalistas Guga Chacra e Demétrio Magnoli protagonizaram uma polêmica televisiva nesta segunda-feira (1º). Isso porque a dupla participou de intenso debate no programa "Em Pauta", da GloboNews. A discussão nasceu em meio a análise dos desdobramentos das eleições legislativas na França, com foco no posicionamento político de Marine Le Pen, líder do partido Reunião Nacional (RN), de extrema direita.
Durante o programa, Guga Chacra não escondeu sua opinião firme sobre Marine Le Pen. “Eu já desisti de entrar nessa questão da extrema direita. Ela é extrema direita. Eu prefiro ficar com o Le Monde, com a The Economist, New York Times, Washington Post, com quase toda a imprensa mundial. Porque eu tenho orgulho de ser jornalista, cientista político, enfim”, disparou, rebatendo as considerações de Demétrio.
Chacra ainda ressaltou que normalizar discursos islamofóbicos, xenófobos e racistas contra árabes, promovidos por Le Pen, é um erro grave. Para ele, diferentemente de tal contexto, a direita tradicional se caracteriza pelo conservadorismo sem práticas de ódio.
Por outro lado, Demétrio Magnoli defendeu uma abordagem mais analítica, sugerindo que é possível criticar sem rotular. “Então, nós podemos fazer uma opção. Nós podemos demonstrar indignação moral. E uma outra opção é a explicar para as pessoas o que está acontecendo. Indignação moral é colocar um rótulo”, pontuou, antes de ser interrompido pelo colega de bancada.
A discussão escalou rapidamente, com Chacra acusando Magnoli de suavizar a gravidade das posições de Le Pen. “Estão normalizando a extrema-direita. Isso é o que está acontecendo, Demétrio”, afirmou Chacra. Em meio ao tumulto, Marcelo Cosme teve que intervir para acalmar os ânimos e pediu que Chacra deixasse Magnoli concluir suas observações, colocando um ponto final na acalorada troca de opiniões.
PublicidadeDurante o programa, Guga Chacra não escondeu sua opinião firme sobre Marine Le Pen. “Eu já desisti de entrar nessa questão da extrema direita. Ela é extrema direita. Eu prefiro ficar com o Le Monde, com a The Economist, New York Times, Washington Post, com quase toda a imprensa mundial. Porque eu tenho orgulho de ser jornalista, cientista político, enfim”, disparou, rebatendo as considerações de Demétrio.
Chacra ainda ressaltou que normalizar discursos islamofóbicos, xenófobos e racistas contra árabes, promovidos por Le Pen, é um erro grave. Para ele, diferentemente de tal contexto, a direita tradicional se caracteriza pelo conservadorismo sem práticas de ódio.
Por outro lado, Demétrio Magnoli defendeu uma abordagem mais analítica, sugerindo que é possível criticar sem rotular. “Então, nós podemos fazer uma opção. Nós podemos demonstrar indignação moral. E uma outra opção é a explicar para as pessoas o que está acontecendo. Indignação moral é colocar um rótulo”, pontuou, antes de ser interrompido pelo colega de bancada.
A discussão escalou rapidamente, com Chacra acusando Magnoli de suavizar a gravidade das posições de Le Pen. “Estão normalizando a extrema-direita. Isso é o que está acontecendo, Demétrio”, afirmou Chacra. Em meio ao tumulto, Marcelo Cosme teve que intervir para acalmar os ânimos e pediu que Chacra deixasse Magnoli concluir suas observações, colocando um ponto final na acalorada troca de opiniões.
Nas redes sociais, o episódio dividiu opiniões. “Jornalismo no Brasil já não existe mais (risos)”, declarou um usuário. “Pega fogo cabaré”, incentivou outro. “Demetrio é o único jornalista decente ainda desse meio”, afirmou uma terceira. “Democracia só de esquerda”, ironizou mais uma.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.