Publicado 25/07/2024 15:20 | Atualizado 25/07/2024 15:21
Carmo Dalla Vecchia usou as redes sociais para manifestar seu descontentamento com Emílio Surita, comandante do programa Pânico, da Jovem Pan. O apresentador foi acusado de fazer comentários homofóbicos ao ridicularizar os trejeitos do jornalista Marcelo Cosme, da TV Globo, e do cantor Caetano Veloso.
Nesta quarta-feira (24), o ator surgiu indignado, afirmando que a situação incita ainda mais ataques de ódio contra a comunidade LGBTQIA+. “Uma galera do Pânico, no canal da Jovem Pan, fez há poucos dias uma chacota de um jornalista exemplar como é o Marcelo Cosme e de um gênio da música brasileira reconhecido no mundo todo, Caetano Veloso”, iniciou.
“Esses senhores gostam de produzir um material debochado e uma crítica infame a homens gays como eu, e assim nós seremos alvos constantes de chacota e de ódio alheio, né. Nós já somos alvos de julgamentos, porque a gente não ama igual aos outros, e existem pessoas como eu e o Marcelo que tiveram coragem, em meio a tantos que se escondem de falar sobre aquilo que nós somos”, acrescentou.
O ator também criticou a banalização da violência contra minorias promovida por programas de humor. “As pessoas se escondem por que? Por conta dessa turma, que acha divertido zoar minorias, e quando reclamamos dizem que é mimimi, que é só uma brincadeira", apontou.
PublicidadeNesta quarta-feira (24), o ator surgiu indignado, afirmando que a situação incita ainda mais ataques de ódio contra a comunidade LGBTQIA+. “Uma galera do Pânico, no canal da Jovem Pan, fez há poucos dias uma chacota de um jornalista exemplar como é o Marcelo Cosme e de um gênio da música brasileira reconhecido no mundo todo, Caetano Veloso”, iniciou.
“Esses senhores gostam de produzir um material debochado e uma crítica infame a homens gays como eu, e assim nós seremos alvos constantes de chacota e de ódio alheio, né. Nós já somos alvos de julgamentos, porque a gente não ama igual aos outros, e existem pessoas como eu e o Marcelo que tiveram coragem, em meio a tantos que se escondem de falar sobre aquilo que nós somos”, acrescentou.
O ator também criticou a banalização da violência contra minorias promovida por programas de humor. “As pessoas se escondem por que? Por conta dessa turma, que acha divertido zoar minorias, e quando reclamamos dizem que é mimimi, que é só uma brincadeira", apontou.
"E pode brincar sim, claro que pode, quando todo mundo ri da piada a brincadeira é maravilhosa. Sem falar das lampadadas nas cabeças, das travestis queimadas e assassinadas, das violências sofridas por um casal em uma padaria, que depois a polícia assistiu e não prendeu”, ponderou.
Para finalizar, Carmo Dalla Vecchia reiterou que atitudes debochadas não contribuem para a evolução social. “Porque afinal de contas o preconceito é institucionalizado, banalizado, e faz parte do nosso dia a dia e de programas como esse! Nós temos tanta coisa pra aprender com pessoas diferentes de nós, e certamente não será o deboche alheio que fará a gente chegar num lugar melhor”, concluiu.
Para finalizar, Carmo Dalla Vecchia reiterou que atitudes debochadas não contribuem para a evolução social. “Porque afinal de contas o preconceito é institucionalizado, banalizado, e faz parte do nosso dia a dia e de programas como esse! Nós temos tanta coisa pra aprender com pessoas diferentes de nós, e certamente não será o deboche alheio que fará a gente chegar num lugar melhor”, concluiu.
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