Publicado 30/07/2024 15:37
A Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de revogação da prisão do influenciador Nego Di, conforme divulgado nesta terça-feira (30), no Diário Oficial. O humorista permanece detido desde o dia 14 deste mês, em Canoas, Região Metropolitana de Porto Alegre, acusado de estelionato. A decisão se baseia em uma investigação de 2022 sobre fraudes em uma loja online, que teria lesado consumidores em cerca de R$ 5 milhões. A defesa do influenciador lamentou o ocorrido.
Em uma publicação nas redes sociais, a assessoria jurídica do comediante reprovou a decisão. "A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, lamenta que tenha sido negado o seu pedido de revogação da prisão preventiva. Juridicamente, não há fundamentos sobre os fatos narrados na denúncia para manutenção da prisão", iniciou a equipe em comunicado nas redes sociais.
PublicidadeEm uma publicação nas redes sociais, a assessoria jurídica do comediante reprovou a decisão. "A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, lamenta que tenha sido negado o seu pedido de revogação da prisão preventiva. Juridicamente, não há fundamentos sobre os fatos narrados na denúncia para manutenção da prisão", iniciou a equipe em comunicado nas redes sociais.
A defesa do ex-BBB continuou: "Cabe ressaltar, ainda, que a Juíza de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas não considerou que já há uma grande quantia paga às supostas vítimas. É de conhecimento público as ações realizadas por Dilson durante o estado de calamidade pública que assolou o Rio Grande do Sul, bem como as manifestações dele relacionadas à inércia do Poder Público nas medidas necessárias para salvar vidas naquele momento", apontou.
Além disso, destacaram o atraso na operação. "Chama a atenção da defesa a coincidência de instauração de procedimento para investigação de lavagem de dinheiro e o andamento da ação de estelionato, que teve início em 2022, com relatório final da autoridade policial em agosto de 2023, mas só em maio deste ano começou a tramitar com pedidos relativos à prisão preventiva", afirmou.
A equipe também ressaltou o fato de detalhes do caso terem sido vazados na web. "Lamentamos o pré-julgamento e espetacularização do caso, principalmente, daqueles que são responsáveis por conduzir as investigações. Registra-se, ainda, a preocupação com os constantes vazamentos de informações do processo que tramita em segredo de justiça, sem que exista um posicionamento claro da Justiça quanto a isso", declarou.
Por fim, eles reforçaram seu compromisso com a Justiça e plena confiança na inocência de Nego Ni e no "real esclarecimento dos fatos que envolvem as acusações". O documento, assinado pelas advogadas Tatiana Borsa e Camila Kersch, também promete que a equipe seguirá trabalhando pela liberdade do influenciador.
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