Publicado 06/08/2024 14:50 | Atualizado 06/08/2024 14:51
Fernanda Montenegro não fugiu de questões espinhosas ao discutir sobre democracia em entrevista recente. Em tempos de incertezas políticas, a estrela das telinhas, atualmente em cartaz com "Fernanda Montenegro lê Simone de Beauvoir", expressou sua apreensão com o cenário atual. A famosa também se mostrou surpresa com a reação do público jovem à sua apresentação, que retrata a trajetória da feminista francesa.
Durante uma conversa franca com o colunista Marcos Bulques, do "Conexão Entrevista", a artista não teve medo de discutir temas políticos delicados o opinou sobre a ameaça à democracia. “Estamos a perigo. Eu sou de um tempo em que a gente sonhava e sonhava na aleluia. Eu acho que hoje a gente sonha, mas não no estado de aleluia. A gente sonha apreensivamente”, iniciou.
Apesar do desabafo e alerta aos demais, a famosa também se mostrou esperançosa com o futuro: “A gente acorda e tem que cantar, não tem? Acordou, tá ótimo! Ainda estamos aqui, temos que dar um caminho digno, mesmo que seja num sonho. A vida é sonho”, declarou ela de forma poética.
O sucesso da leitura dramatizada de Simone de Beauvoir tem sido notável, segundo a renomada atriz. "Nós temos apresentado com os teatros lotados. Então, isso é uma vida vivida desde os primitivos tempos. O teatro é algo eterno e ficamos muito felizes porque a nossa leitura teve uma aceitação inesperada na medida que ela chegou lá", explicou.
Ao falar sobre o impacto da apresentação nos jovens, Fernanda Montenegro revelou: “Vamos agora para o Ibirapuera [em São Paulo] fazer uma leitura. Imagina, não é uma encenação, um show, é uma leitura. E os jovens vão. Praticamente metade de toda essa plateia que tem vindo e lotado, é tudo jovem, saem comovidos às vezes”, declarou ela, surpresa.
Questionada sobre como ela avalia seu próprio trabalho, a artista mostrou humildade: “Eu não me ouço, eu não me vejo, eu sei o que eu leio. Eu trabalhei nessa junção de tanta posição expressada, de uma forma muito forte”, contou.
Por fim, ao ser perguntada sobre arrependimentos, a famosa citou o verso de um poema: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Tudo vale a pena se a vida não é pequena. Eu acho que é essa a frase, eu gosto muito de Fernando Pessoa”, confessou.
PublicidadeDurante uma conversa franca com o colunista Marcos Bulques, do "Conexão Entrevista", a artista não teve medo de discutir temas políticos delicados o opinou sobre a ameaça à democracia. “Estamos a perigo. Eu sou de um tempo em que a gente sonhava e sonhava na aleluia. Eu acho que hoje a gente sonha, mas não no estado de aleluia. A gente sonha apreensivamente”, iniciou.
Apesar do desabafo e alerta aos demais, a famosa também se mostrou esperançosa com o futuro: “A gente acorda e tem que cantar, não tem? Acordou, tá ótimo! Ainda estamos aqui, temos que dar um caminho digno, mesmo que seja num sonho. A vida é sonho”, declarou ela de forma poética.
O sucesso da leitura dramatizada de Simone de Beauvoir tem sido notável, segundo a renomada atriz. "Nós temos apresentado com os teatros lotados. Então, isso é uma vida vivida desde os primitivos tempos. O teatro é algo eterno e ficamos muito felizes porque a nossa leitura teve uma aceitação inesperada na medida que ela chegou lá", explicou.
Ao falar sobre o impacto da apresentação nos jovens, Fernanda Montenegro revelou: “Vamos agora para o Ibirapuera [em São Paulo] fazer uma leitura. Imagina, não é uma encenação, um show, é uma leitura. E os jovens vão. Praticamente metade de toda essa plateia que tem vindo e lotado, é tudo jovem, saem comovidos às vezes”, declarou ela, surpresa.
Questionada sobre como ela avalia seu próprio trabalho, a artista mostrou humildade: “Eu não me ouço, eu não me vejo, eu sei o que eu leio. Eu trabalhei nessa junção de tanta posição expressada, de uma forma muito forte”, contou.
Por fim, ao ser perguntada sobre arrependimentos, a famosa citou o verso de um poema: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Tudo vale a pena se a vida não é pequena. Eu acho que é essa a frase, eu gosto muito de Fernando Pessoa”, confessou.
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