Publicado 26/08/2024 12:20 | Atualizado 27/08/2024 08:28
A coluna Daniel Nascimento, descobriu com exclusividade que o nome do cantor Thiaguinho está envolvido em uma polêmica trabalhista! A estrela de “Tardezinha” está sendo processada pela família do falecido percussionista Antenor Marques Filho, o "Gordinho do Surdo". Os herdeiros alegam que os direitos trabalhistas do músico não foram quitados e, por isso, decidiram levar o caso à Justiça.
Conforme o processo, ao qual este colunista teve acesso, a família afirma que Antenor teria contraído Covid-19 durante um show do famoso, realizado em dezembro de 2020, o que resultou em sua morte em janeiro de 2021. O músico, que já tinha 75 anos e não havia sido vacinado, trabalhou com Thiaguinho desde 2003, mas teve sua carteira assinada apenas em 2018, como assistente administrativo, com um salário inferior ao que realmente recebia.
É isso mesmo caros leitores, o pagodeiro e a empresa que o representa estão sendo acusados de terem culpa na morte do falecido músico, já que nos autos consta que ele fora acometido na doença ao exercer suas atividades laborativas.
Além de reivindicar os direitos trabalhistas, como horas extras e comissões, o espólio busca reparação por danos morais, alegando que o músico foi exposto a riscos desnecessários durante a pandemia. Os herdeiros também apontam fraude nas anotações da carteira de trabalho e criticam as propostas de acordo apresentadas pelas empresas associadas a Thiaguinho.
Por fim, a família do falecido também reclama pelo uso indevido de sua imagem em shows e mídias sociais após sua morte, sem qualquer autorização do espólio do percussionista ou pagamento de direitos aos herdeiros. Assim, o pedido inclui reparação já que, segundo eles, a imagem de ‘Gordinho do Surdo’ é usada por Thiaguinho para se promover.
O valor da ação judicial chega a R$ 516.213,83 e, além do pagamento, os herdeiros pedem o reconhecimento do trabalho de Antenor ao longo de sua carreira ao lado de Thiaguinho que se iniciou em 2003 ainda no grupo Exaltasamba. O caso segue tramitando na 2ª Vara do Trabalho de Santana de Parnaíba e a decisão final ainda não foi divulgada.
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