
Publicado 10/03/2025 12:36 | Atualizado 10/03/2025 12:38
Através do próprio Instagram, o ex-BBB Dicésar contou que decidiu dar um tempo na carreira artística e conseguiu um emprego com carteira assinada em uma empresa terceirizada do Aeroporto de Guarulhos. De acordo com o maquiador, ele não tem recebido muitas propostas de trabalho por conta da idade e passou os últimos quatro anos procurando emprego. Vale lembrar que, durante a pandemia, ele passou por algumas dificuldades financeiras e recebeu ajuda da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.
PublicidadeApós ter sido flagrado andando pelo Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com o uniforme de uma companhia aérea, Dicésar falou sobre o novo emprego. "Todo mundo me perguntando por que eu estou indo trabalhar no aeroporto de Guarulhos. É uma oportunidade incrível, que há muito tempo eu não passava por isso. São 30 anos que estou sem um registro na carteira; quem é artista no Brasil sabe que não é fácil. A gente quer ser artista, mas não é registrado", lembrou ele.
Em outro story, Dicésar contou que este novo emprego é uma forma de ele se conhecer melhor. "Eu estou contente. Se vai dar certo aqui, ótimo. Não deu certo? Eu vou para uma padaria, vou para um supermercado, vou para qualquer lugar que me ocupe, que ocupe a minha mente", disse. De acordo com o ex-BBB, ele tem enfrentado muitas dificuldades para encontrar trabalhos como maquiador. "Acabei de fazer 59 [anos], então as pessoas não dão mais trabalho para a gente", disse. Ele também contou que as pessoas não costumam empregá-lo justamente porque o enxergam como artista. "Eu participei do Big Brother, eu não ganhei. Se eu não trabalhar, as contas vêm", lembrou.
Dicésar e as dificuldades durante a pandemia
Em entrevista à revista Quem, o ex-BBB falou sobre o período difícil que passou na época em que o mundo precisou se isolar por conta do coronavírus. "Fiquei onze meses sem ganhar quatro reais, sem nenhum trabalho. Bati lá na porta da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e eles me deram cesta básica por onze meses e comida para o meu pet. Não tinha grana, mas não passei fome. E o Heitor Werneck, produtor cultural, me ajudou muito, me dando muito trabalho. Tive que me reinventar", explicou.
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