Os ex-funcionaários alegam que não tiveram seus direitos respeitadosReprodução/Instagram
Publicado 07/05/2025 14:33 | Atualizado 07/05/2025 14:36
O influenciador digital Hytalo Santos e seu marido, Euro, estão sendo alvo de um processo judicial movido por dois antigos empregados, que os acusam de práticas como assédio moral, assédio sexual e violação de obrigações trabalhistas. As ações judiciais já foram formalizadas e incluem denúncias sobre condições abusivas e jornadas exaustivas que ultrapassariam 48 horas seguidas sem pausas adequadas.
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De acordo com informações do portal LeoDias, os profissionais envolvidos no caso alegam que seus direitos enquanto trabalhadores não foram respeitados. Um deles relata que foi contratado originalmente para atuar como segurança pessoal do casal, tarefa que envolvia monitoramento de movimentações suspeitas, escolta e até mesmo controle de entrada nas residências. Posteriormente, foi remanejado para a função de motorista, sem qualquer ajuste salarial. O pagamento, inicialmente fixado em R$ 600 por dia, passou a ser feito mensalmente, com valores que variavam entre R$ 7 mil e R$ 9,6 mil.
Ainda segundo os autos, a carga horária prevista pela convenção coletiva, de 24 horas de trabalho com 72 horas de descanso, não era respeitada, já que “era constantemente exigida em escalas de 48 a 72 horas contínuas, sem substituição, repouso ou possibilidade de revezamento”. Os documentos do processo revelam que, em especial durante viagens, “a privação de sono, de higiene, de conforto e de alimentação adequada se acentuava de maneira gravíssima”.
Além disso, o funcionário afirma que foi demitido “de forma arbitrária, sem aviso prévio, sem justificativa e sem o pagamento de qualquer verba rescisória”. Após mais de meio ano de serviços prestados, “o reclamante permanece sem qualquer compensação pelos direitos sonegados”.
Outro ponto grave apresentado na ação envolve situações constrangedoras vividas durante o expediente. Segundo o relato, ele foi submetido a assédio sexual, tendo sido obrigado a testemunhar momentos íntimos entre Hytalo Santos, seu companheiro e outras pessoas enquanto trabalhava. 
Por conta disso, os ex-funcionários pedem uma indenização por assédio, danos morais e salários e benefícios que não teriam sido pagos. Um deles pede cerca de R$ 520 mil em indenização, enquanto o outro solicita R$ 700 mil.
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