Publicado 26/09/2025 19:38 | Atualizado 26/09/2025 20:44
O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, estará livre novamente. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou nesta sexta-feira (26) a prisão preventiva do artista, que estava detido desde julho acusado de ligação com o tráfico de drogas e o temido Comando Vermelho.
A decisão do ministro Joel Ilan Paciornik atende a um pedido da defesa, comandada pelo advogado Gustavo Mascarenhas. Para o magistrado, os argumentos que levaram à prisão de Oruam eram frágeis. "A fundamentação utilizada pelo tribunal para determinar a prisão de Oruam revela-se insuficiente, em princípio, para a imposição da segregação antecipada", escreveu o ministro.
O magistrado também criticou o uso de argumentos genéricos e pouco concretos na decisão que decretou a prisão preventiva. "Utilizou-se o julgador de primeiro grau de argumentos vagos para se reportar ao risco de reiteração delitiva, por ter o recorrente publicado o ocorrido em redes sociais, bem como a provável possibilidade de fuga, que teria sido cogitada pelo próprio recorrente".
PublicidadeA decisão do ministro Joel Ilan Paciornik atende a um pedido da defesa, comandada pelo advogado Gustavo Mascarenhas. Para o magistrado, os argumentos que levaram à prisão de Oruam eram frágeis. "A fundamentação utilizada pelo tribunal para determinar a prisão de Oruam revela-se insuficiente, em princípio, para a imposição da segregação antecipada", escreveu o ministro.
O magistrado também criticou o uso de argumentos genéricos e pouco concretos na decisão que decretou a prisão preventiva. "Utilizou-se o julgador de primeiro grau de argumentos vagos para se reportar ao risco de reiteração delitiva, por ter o recorrente publicado o ocorrido em redes sociais, bem como a provável possibilidade de fuga, que teria sido cogitada pelo próprio recorrente".
Paciornik ressaltou ainda que Oruam é réu primário e que colaborou com as autoridades. "O rapper é primário e se apresentou espontaneamente para o cumprimento do mandado de prisão".
Vale lembrar que Oruam foi solto da cadeia, mas continua preso ao sistema penal através de uma tornozeleira eletrônica.
Detenção
O rapper Oruam, de 23 anos, está no centro de uma série de controvérsias envolvendo seu nome e a polícia do Rio de Janeiro. Ele se entregou no dia 22 de julho, após ter sua prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas e o Comando Vermelho (CV).
Oruam é filho de Marcinho VP, apontado como um dos chefes da facção, e sobrinho de Elias Pereira da Silva, conhecido como Elias Maluco, responsável pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Ele possui tatuagens em homenagem a ambos, embora sempre tenha negado qualquer ligação com atividades ilegais. Antes de se entregar, postou um vídeo no Instagram afirmando: “Não sou bandido”.
Na publicação, ele disse: “Aos que me apoiam, estou me entregando, pessoal. Não sou bandido.”
Oruam é filho de Marcinho VP, apontado como um dos chefes da facção, e sobrinho de Elias Pereira da Silva, conhecido como Elias Maluco, responsável pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Ele possui tatuagens em homenagem a ambos, embora sempre tenha negado qualquer ligação com atividades ilegais. Antes de se entregar, postou um vídeo no Instagram afirmando: “Não sou bandido”.
Na publicação, ele disse: “Aos que me apoiam, estou me entregando, pessoal. Não sou bandido.”
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.