Publicado 23/11/2022 06:00
O período eleitoral foi marcado pela suspensão do empréstimo consignado para quem é beneficiário do Auxílio Brasil. A decisão partiu do procurador Lucas Furtado, que declarou que havia interesse meramente eleitoreiro na liberação da linha de crédito. Além disso, tinha a preocupação de um endividamento dos beneficiários.
Então, o Tribunal de Contas da União (TCU) deveria analisar a ação para decidir se havia irregularidades ou não na oferta do empréstimo consignado do Auxílio Brasil. A boa notícia para os beneficiários que precisam de crédito é que no dia 4 de novembro o ministro do TCU Aroldo Cedraz decidiu arquivar essa ação. Portanto, não apontou irregularidade. Veja mais informações.
Apesar de o ministro do TCU ter arquivado a ação sobre o empréstimo consignado do Auxílio Brasil já no dia 4 de novembro, a Caixa Econômica Federal não começou a pagar nesse dia. O motivo é que estava ocorrendo o processamento da folha de pagamento do Auxílio Brasil e esse procedimento envolve a Caixa, a Dataprev e o Ministério da Cidadania. Mas, a liberação voltou a ocorrer no dia 14 de novembro, segunda-feira passada.
Então, quem precisa de algum valor extra, poderá procurar a Caixa para contratar. Vale destacar que muitos aposentados e pensionistas ficaram preocupados pensando que a suspensão também havia ocorrido para
eles, mas foi apenas para quem recebe Auxílio Brasil.
Assim como os demais consignados, o empréstimo do Auxílio Brasil tem as parcelas descontadas diretamente da conta dos beneficiários. Já o teto da taxa de juros é maior que o consignado do INSS, chegando a 3,5% ao mês. O número de parcelas também é menor, de 24 meses. Os beneficiários do Auxílio Brasil podem usar até 40% do benefício para o pagamento das parcelas.
Esse valor leva em consideração os R$ 400, pois a continuação dos R$ 600 é incerta. Então, podem comprometer até R$ 160 em cada parcela. Muitos especialistas em crédito fazem críticas ao empréstimo consignado do Auxílio Brasil, por conta de ser um público vulnerável, que pode vir a sofrer com a falta do valor descontado nas parcelas posteriormente.
Além disso, muitos consideram a taxa de juros muito elevada por se tratar de pessoas de baixa renda. Inclusive, a questão dos juros foi algo que fez com que o início do pagamento para esse público atrasasse. Foram diversas reuniões entre os bancos, órgãos de proteção ao crédito e Ministério da Cidadania até chegar a um valor que ambos acordassem.
Para saber mais informações sobre o INSS, empréstimos e finanças, você pode me acompanhar em meu canal no YouTube João Financeira e em meu perfil no Instagram @joaofinanceiraoficial.


João Adolfo de Souza


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