Publicado 28/05/2023 06:00
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O período do mês que todo o beneficiário do INSS aguarda chegou na última quinta-feira, dia 25 de maio. O calendário de pagamentos do INSS segue a ordem do último número do benefício e a renda recebida mensalmente. Ou seja, os beneficiários que recebem um salário-mínimo (R$ 1.320) e quem recebe mais que isso estão em cronogramas separados. Isso porque o número de beneficiários do INSS passa de 36 milhões e é necessário organizar uma ordem para não haver sobrecarga nos bancos.
No mês de maio, ainda há algumas mudanças em relação ao pagamento, pois houve um aumento e, além disso, haverá a liberação do abono extra. Confira.

Antes de mais nada, vamos falar sobre o reajuste salarial que aconteceu no mês de maio. De R$ 1.302, o valor passou a ser R$ 1.320. Dessa forma, os beneficiários do INSS não podem receber menos que isso por mês. Mas, não teve aumento proporcional, foi apenas para quem ganha o piso ou ficaria abaixo do salário de agora. Então, a partir do dia 25, os beneficiários podem esperar um valor maior.
Mas, esse valor maior não é apenas por conta do reajuste salarial. Acontece que também será depositada a primeira parcela do abono salarial, ou 13º salário do INSS. As datas de pagamento são as seguintes, de acordo com o último número do benefício e renda: para quem recebe um salário-mínimo: Final de benefício 1: 25 de maio; Final 2: 26 de maio; Final 3: 29 de maio; Final 4: 30 de maio; Final 5: 31 de maio; Final 6: 1 de junho; Final 7: 2 de junho; Final 8: 5 de junho; Final 9: 6 de junho; Final 0: 7 de junho.
Para quem recebe mais de um salário-mínimo: Finais de benefício 1 e 6: 1 de junho; Finais 2 e 7: 2 de junho; Finais 3 e 8: 5 de junho; Finais 4 e 9: 6 de junho; Finais 5 e 0: 7 de junho.
Com o aumento de salário-mínimo, também acontece o aumento da margem para a contratação de empréstimo consignado. Digamos que um beneficiário já tenha usado toda a sua margem, o aumento de R$ 18 libera uma margem de R$ 6,30 e um valor de R$ 245 para contratar em empréstimo, aproximadamente.
Mas, os bancos acabaram anunciando que não vão liberar menos de R$ 1 mil  em consignados, pois acaba não sendo tão vantajoso para eles. Dessa forma, para poder contratar esse valor, os beneficiários precisam ter margem de R$ 25, no mínimo.
Já quem recebe um salário-mínimo e possui a margem cheia, ou seja, ainda não tenha contratado nenhum empréstimo, pode contratar os seguintes valores: margem de R$ 461,90 e libera um valor de R$ 17 mil aproximadamente.
Para saber mais informações sobre o INSS, economia e finanças, você pode me acompanhar no meu canal no YouTube João Financeira e meu perfil no Instagram @joaofinanceiraoficial.
João Adolfo de Souza
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