Publicado 03/03/2024 00:00
No mês de janeiro deste ano, já tivemos uma redução significativa na taxa de juros para o empréstimo consignado e cartões. Em janeiro, o teto de juros diminuiu de 1,80% para 1,76% para empréstimo e de 2,67% para 2,61% nos cartões. Todas as reduções são feitas após decisão em reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). A justificativa é o acompanhamento da taxa Selic, a taxa básica de juros
da economia. De acordo com o Ministro da Previdência, Carlos Lupi, essa diminuição deveria acontecer automaticamente quando cai a taxa Selic. Mas os bancos não aprovam tanto a ideia. Confira quais os novos valores e o a opinião dos bancos.
Certamente, a queda na taxa de juros dos consignados representa um auxílio para os aposentados e pensionistas do INSS, pois democratiza o acesso à linha de crédito e possibilita economia para essas pessoas.
da economia. De acordo com o Ministro da Previdência, Carlos Lupi, essa diminuição deveria acontecer automaticamente quando cai a taxa Selic. Mas os bancos não aprovam tanto a ideia. Confira quais os novos valores e o a opinião dos bancos.
Certamente, a queda na taxa de juros dos consignados representa um auxílio para os aposentados e pensionistas do INSS, pois democratiza o acesso à linha de crédito e possibilita economia para essas pessoas.
O valor das taxas ficou em 1,72% para empréstimo consignado e 2,55% para os cartões consignados (de crédito e de benefício). A reunião para definir tais valores aconteceu no dia 28, quarta-feira, e passa a valer cinco dias após a publicação da resolução da CNPS. Essa inciativa visa acompanhar a queda na taxa de juros Selic, que agora está em 11,25%.
Apesar de benéfico para a economia dos beneficiários, há o outro lado da moeda. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que o patamar é economicamente inviável. Ou seja, se os bancos analisarem que não há um retorno financeiro esperado, podem deixar de oferecer a linha de crédito, causando um desequilíbrio no ecossistema, já que aposentados e pensionistas ainda vão precisar de dinheiro e recorrerão às linhas mais caras.
De acordo com Tonia Galetti, coordenadora do departamento jurídico do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas) e integrante do CNPS, os bancos insistem em utilizar uma nova fórmula de cálculos dos juros, que não é a Selic. Para os bancos, o mais viável é se basear na taxa DI (Depósito Interbancário), usada em investimentos de renda fixa.
Contudo, o colegiado optou por não usar a metodologia proposta, mas vai estudá-la. Então, resta aguardar se bancos e CNPS entrarão em um acordo sobre esse cálculo e o valor final, considerando um valor justo para os beneficiários e as instituições financeiras.
Para saber mais informações sobre o INSS, economia e finanças, você pode me acompanhar no meu canal no YouTube, João Financeira, e meu perfil no Instagram, @joaofinanceiraoficial.
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