Publicado 28/08/2024 00:00
Mesmo já aposentados, algumas pessoas continuam trabalhando para conseguirem mais renda, visto que os gastos na terceira idade costumam aumentar e a aposentadoria, para a maioria dos beneficiários, é de um salário mínimo apenas. Recentemente, um projeto visa auxiliar esse público aposentado e que continua trabalhando, isentando dos pagamentos do FGTS e INSS, o que faz com que sobre mais da sua folha de pagamento. O projeto ainda está em tramitação. Saiba mais.
PublicidadeA Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, no dia 06 de agosto, um projeto de lei que isenta trabalhadores aposentados do desconto de FGTS e da contribuição para o aposentadoria. O projeto agora seguirá para o plenário do Senado.
A proposta foi aprovada de forma simbólica, com o voto contrário do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Ele argumentou que a isenção pode prejudicar a Previdência e afetar o equilíbrio das contas públicas. “É evidente que preciso me posicionar contra, em nome das finanças públicas e do governo. Embora eu compreenda que a pessoa aposentada não receberá uma nova aposentadoria, a isenção representa uma perda de contribuição e pode gerar mais problemas para a Previdência”, afirmou Wagner.
O projeto foi apresentado pelo ex-senador Mauro Carvalho Junior (União-MT) e relatado na CAE pela senadora Margareth Buzetti (PSD-MT). A senadora acrescentou limites para a isenção: empresas com até dez funcionários poderão contratar um aposentado com isenção de FGTS e INSS; empresas com 11 a 20 funcionários poderão ter até dois aposentados; e nas empresas maiores, a isenção será limitada a 5% do total de empregados.
“A finalidade deste projeto é promover a contratação de trabalhadores aposentados, oferecendo incentivos às empresas para que o façam, ao retirar a obrigatoriedade do FGTS e da contribuição previdenciária para essas pessoas”, explicou a senadora.
Durante a reunião, Jaques Wagner solicitou um estudo sobre o impacto financeiro do projeto pelo Ministério da Fazenda. A equipe econômica pediu um prazo de dez dias para apresentar os dados.
Antes de ser aprovado pela CAE, o projeto já havia recebido aprovação terminativa da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Se o projeto for aprovado no plenário do Senado, seguirá para análise na Câmara dos Deputados.
Para saber mais informações sobre o INSS, economia e finanças, você pode me acompanhar no meu canal no YouTube João Financeira e meu perfil no Instagram @joaofinanceiraoficial.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.