Publicado 01/10/2022 06:00
No domingo vamos às urnas decidir o futuro do nosso país. Existe uma mobilização intensa por parte do povo brasileiro dentro dos princípios democráticos e, devemos ter em mente, que a escolha do voto não exclui a nossa conexão também com Deus. A Igreja Católica dentro do princípio da imparcialidade não determina o voto. A Igreja respeita a liberdade individual, porém traz critérios importantes para que o voto de cada católico seja consciente: é importante que as propostas do candidato visem sempre o
bem comum.
bem comum.
Na Encíclica Laudato Si, ao falar em compromisso social, o Papa Francisco diz que “o amor, cheio de pequenos gestos de cuidado mútuo, é também civil e político, manifestando-se em todas as ações que procuram construir um mundo melhor.”
Temos observado, infelizmente, muitas famílias que estão brigando por causa de política, se desgastando, se afastando. Será que Deus quer isso? Precisamos retomar a capacidade de dialogar e diminuir os ambientes de tensão. Dialogar se torna algo fundamental para que a boa convivência e a mediação possam acontecer entre nós. Por isso, o princípio de imparcialidade que sai da instituição católica deve igualmente atingir cada lar, e o fim último da experiência política deve ser o bem comum.
As diferenças existem, mas devemos estar integrados em torno do mesmo objetivo. Queremos o bem da nossa sociedade; queremos que reine a Justiça; queremos que políticas públicas sejam desenvolvidas a partir de novas consciências, de novas
observações do fluxo social; queremos que a nossa Economia possa alavancar mais e mais em torno do desenvolvimento sustentável.
observações do fluxo social; queremos que a nossa Economia possa alavancar mais e mais em torno do desenvolvimento sustentável.
Que o Espírito Santo nos ajude a discernir e firmar o nosso compromisso social.
Padre Omar
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