Paulo MárcioPaulo Márcio
Publicado 22/04/2023 06:00
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O Papa Francisco tem se dedicado a falar sobre a paixão pela evangelização. Trata-se de uma dimensão vital para a Igreja: com efeito, a comunidade dos discípulos de Jesus nasce missionária. Uma Igreja em saída, para que não fique fechada em si mesma, mas seja extrovertida, testemunha contagiosa de Jesus.
A evangelização é mais do que uma simples transmissão doutrinal e moral. É em primeiro lugar testemunho. Não se pode evangelizar sem o testemunho do encontro pessoal com Jesus Cristo. Um testemunho indispensável porque o mundo precisa de
evangelizadores que lhe falem de um Deus que eles conheçam e lhes seja familiar.
Devemos estar conscientes de que os destinatários da evangelização não são somente os outros, aqueles que professam outras crenças ou que não as professam, mas também nós próprios, crentes em Cristo e membros ativos do povo de Deus. E devemos nos
converter todos os dias, aceitar a palavra de Deus e mudar de vida, é assim que se faz a evangelização do coração.
Também não há evangelização sem movimento, sem “saída”, sem iniciativa. Não se anuncia o Evangelho parado, fechado em um escritório, na escrivaninha ou no computador. Anuncia-se o Evangelho se movendo, caminhando, indo ao encontro do outro.
É importante ter esta prontidão para a novidade do Evangelho, esta atitude que é um impulso, uma tomada de iniciativa. É um não deixar escapar as oportunidades para promulgar o anúncio do Evangelho da paz, aquela paz que Cristo sabe dar mais e
melhor do que o mundo.
Padre Omar
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