Arte coluna Padre Omar 27 maio 2023Arte Paulo Esper
Publicado 27/05/2023 06:00
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Cinquenta dias após a Páscoa, a Igreja celebra a festa de Pentecostes, em memória da efusão do Espírito Santo sobre a primeira comunidade cristã. O Evangelho nos mostra Jesus ressuscitado que aparece no Cenáculo, onde os discípulos se refugiaram. Eles tinham medo, então Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”.
Estas primeiras palavras pronunciadas pelo Ressuscitado devem ser consideradas mais do que uma saudação: exprimem o perdão concedido aos discípulos que, para dizer a verdade, o tinham abandonado. São palavras de reconciliação.
Também nós, quando desejamos a paz aos outros, estamos a perdoar e a pedir perdão. Jesus oferece a sua paz precisamente a estes discípulos que têm medo, que sentem dificuldade em acreditar no que viram, ou seja, no túmulo vazio. Jesus perdoa sempre, e oferece a paz aos seus amigos. Não podemos nos esquecer: Jesus nunca se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir perdão.
Ao perdoar e reunir os discípulos à sua volta, Jesus faz deles uma Igreja, a sua Igreja, que é uma comunidade reconciliada e pronta para a missão. O encontro com o Senhor ressuscitado inverte a existência dos Apóstolos e os transforma em testemunhas corajosas.
A alegria da Ressurreição é grande, mas é uma alegria expansiva, que não deve ser guardada para si, deve ser doada. E precisamente para animar a missão, Jesus dá aos Apóstolos o seu Espírito.
O Espírito Santo é fogo que queima os pecados e cria novos homens e mulheres; é fogo de amor com o qual os discípulos poderão “incendiar o mundo”, esse amor de ternura que prefere os pequenos, os pobres, os excluídos. Abramos nosso coração à efusão do Espírito Santo!
Padre Omar 
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