Publicado 01/07/2023 00:00
Publicidade
Neste domingo, a Igreja no Brasil celebra São Pedro e São Paulo, dois grandes apóstolos, duas colunas de fé da Igreja. Também comemoramos o dia do Papa, sucessor de Pedro. Data importante para rezar em unidade pelo Papa Francisco. Eu gostaria ainda de recordar outro grande santo e papa, João Paulo II, que há exatos 43 anos visitava pela primeira vez o Cristo Redentor. E, encantado, disse as seguintes palavras: “Cristo! De que outro lugar, no Brasil e fora dele, faz ecoar este Nome – o único que pode nos salvar – e que tem um particular direito de cidadania na história do homem e da humanidade, melhor do que do alto deste imenso penhasco feito altar, entre maravilhas naturais, criadas por Ele, o Verbo de Deus, bem no coração do Rio de Janeiro. Aqui a estátua que todo um povo quis erguer no cume do pedestal natural se fez a um tempo símbolo, apelo e convite.
Redentor! Os braços abertos, abraçam a cidade aos seus pés! Feita de luz e cor e, ao mesmo tempo, de sombras e escuridão, a cidade é vida e alegria, mas é também uma teia de aflições e sofrimentos, de violência e desamor, de ódio, de mal e de pecado.
Radiosa à luz do sol, silhueta luminosa suspensa no ar à noite, o Redentor, em pregação muda mas eloquente, aqui continua a proclamar que “Deus é luz”, “é amor”. Um amor maior do que o pecado, do que a fraqueza e do que a “caducidade do que foi criado”, mais forte do que a morte.
Sim, no cume destes montes não há quem não possa contemplar a sua imagem, em atitude de acolher e abraçar, e imaginá-lo como é sempre disposto ao encontro com o homem, desejoso de que o homem venha ao seu encontro. Ora, esta é a única finalidade que a Igreja – e com ela o Papa neste momento – tem diante dos olhos e no coração: que cada homem possa encontrar Cristo, a fim de que Cristo possa percorrer com cada homem os caminhos da vida.
Símbolo do amor, apelo à reconciliação e convite à fraternidade, Cristo Redentor aqui proclama continuamente a força da verdade sobre o homem e sobre o mundo, da verdade contida no mistério da sua Encarnação e Redenção.” São João Paulo II, 02 de julho de 1980.
Publicidade
Leia mais