Publicado 23/11/2024 00:00
Em um mundo saturado de informações, torna-se indispensável o discernimento para compreender o que se passa dentro de nós. Sentimentos e ideias nos atravessam, mas de onde vêm? Para onde nos levam? Esse processo de discernimento requer um ambiente especial: o estado de oração.
PublicidadeA oração é uma ajuda indispensável para o discernimento espiritual, especialmente quando nossos afetos estão em jogo. Na oração, nos dirigimos a Deus com simplicidade e confiança, como quem conversa com um amigo próximo. Esse relacionamento íntimo nos permite ir além de pensamentos superficiais, mergulhando em uma comunhão afetiva e espontânea com o Senhor.
Os santos são exemplos dessa familiaridade com Deus. Em suas vidas, a constante conversa e confiança no Senhor tornaram-se um caminho seguro para compreender Sua vontade. Não é apenas sobre recitar orações decoradas, mas abrir o coração com sinceridade, permitindo que Deus esteja presente em cada momento. Esse relacionamento próximo dissipa nossos medos e dúvidas, mostrando que a vontade de Deus é sempre para o nosso bem, mesmo quando não conseguimos entender de imediato.
O discernimento, no entanto, não é uma ciência exata. Ele não oferece certezas absolutas, pois a vida humana é complexa, cheia de nuances que não cabem em categorias simples. Gostaríamos de sempre saber exatamente o que deveria ser feito, mas não é fácil discernir. Quantas vezes também nós vivemos a experiência descrita pelo apóstolo Paulo, que diz assim: “Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.” Essa luta interior revela que não somos apenas razão ou máquinas, mas seres movidos pelo coração.
Aprender a discernir exige sensibilidade, pois as aparências podem nos enganar. Contudo, a familiaridade com Deus é capaz de suavemente dissipar nossas dúvidas, iluminando o nosso caminho.
Peçamos, portanto, a graça de viver essa amizade com o Senhor, falando com Ele como um amigo íntimo. Na oração, aprendemos a reconhecer Sua voz, que nos guia e nos torna cada vez mais capazes de viver segundo a Sua vontade, com confiança e amor.
Peçamos, portanto, a graça de viver essa amizade com o Senhor, falando com Ele como um amigo íntimo. Na oração, aprendemos a reconhecer Sua voz, que nos guia e nos torna cada vez mais capazes de viver segundo a Sua vontade, com confiança e amor.
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