É impossível não reconhecer a melhor das intenções do alto comando da Band, ao tentar, neste ano, dar uma guinada em direção a uma programação familiar. Os lançamentos de 'Superpoderosas' pela manhã e 'Melhor da Tarde', com a Cátia Fonseca, dimensionam bem este esforço e o desejo de estreitar os laços com este público.
O problema foi combinar com a audiência ou fazer com que esses dois lançamentos, no momento que a Band atravessa, pudessem apresentar resultados que necessariamente deveriam ser imediatos.
O 'Superpoderosas', em uma posição menos grave, entra no ar recebendo de um programa de culinária, que mal ou bem não caracteriza uma troca de público tão grande. A ele falta, e isso desde o primeiro dia, uma maior identificação com a TV aberta. Falar mais com essas pessoas.
Situação muito pior é a da Cátia. Em São Paulo, recebe o horário com boa audiência do Neto, 4 ou até 5 pontos, mas de um público, o de futebol, que nada tem a ver com o dela. Sofre na pele os efeitos de uma grade mal arrumada.
E o que isso provoca nos dois casos? Audiências ruins, menores que as reprises do 'Jogo Aberto' e 'Os Donos da Bola' nas madrugadas. E uma comprovação incontestável: o telespectador, apesar de tudo que se faz e continua fazendo, ainda vê a Band como 'Canal do Esporte'.
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