Publicado 22/04/2023 06:00
A Igreja Católica, durante muito tempo, colocava no Index Librorum Prohibitorum (Índice dos Livro Proibidos) as obras que considerava heréticas. O Concílio Vaticano II decidiu por sua extinção. Subsiste, entretanto, uma questão de fundo: aqueles livros que, em nome da liberdade de pensamento e da inteligência humanas, se revelaram equívocos monumentais. Na biologia, Stálin prestigiou as “pesquisas” de Lysenko, que negavam as teses mendelianas, criando uma dita biologia marxista. Os efeitos perversos da política na Ciência se fizeram sentir depois, ao atrasar, por anos a fio, o desenvolvimento dessa área do conhecimento na ex-URSS. A própria Igreja Católica se penitenciou, séculos depois, com um pedido de perdão post mortem a Galileu.
Mas talvez não fosse absurdo criar um Index Librorum Mendaciorum (Índice dos Livros Mentirosos). Não seria, obviamente, uma lista de proibições, mas de advertência sobre livros que contribuíram muito para obscurecer (ou negar) a verdade factual ao invés de revelá-la. E aqui é o caso das leituras nada críticas dos pensadores do PT baseadas em Marx, Lênin, Gramsci et caterva. Autores que prometiam o paraíso na terra e acabaram entregando o inferno.
Raymond Aron tem uma frase sobre Marx, que vai direto no fígado: “Creio não haver doutrina tão grandiosa no equívoco, tão equívoca na grandeza”. F. Hayek nos alerta que quando o governo monopoliza a política e a Economia não sobra lugar para a liberdade. O pensamento unidimensional é a garantia da tomada de decisões equivocadas na Economia e na política. Em especial, aquelas que vão além da justa medida da intervenção do governo na Economia.
E aqui está a raiz do desastre lulopetista que se anuncia, com cores cada vez mais fortes, nos planos interno e externo. As últimas declarações de Lula são de quem fala antes de pensar. Ou melhor, de quem está pensando torto. Na guerra da Ucrânia, houve duras reações da Europa e dos EUA, e mesmo da mídia nacional, a ressaltar o fato de um país invadido ser acusado de ser responsável pela continuação do conflito.
De fato, está apenas se defendendo. Lula teve que se desculpar, evitou tirar a foto tradicional na saída da reunião com o chanceler russo Lavrov e o impediu de dar entrevista aos jornalistas.
No front interno, Lula disse que não quer transformar escolas em prisão e apelou para as responsabilidades dos pais. Em momento algum, analisou em maior profundidade o que vem ocorrendo nas escolas brasileiras faz tempo demais.
O exemplo francês pode nos ajudar. Em dado momento, as autoridades francesas resolveram afrouxar a rígida disciplina de suas escolas. Pouco mais de uma década depois, se deram conta que não funcionou. Voltaram aos padrões anteriores com pequenas mudanças. A diferença em relação a nós é que passamos décadas reincidindo no erro. A disciplina dentro e fora de sala de aula decaiu a tal ponto de professores serem agredidos e até mortos. Que tal nos mirarmos, com adaptações, na atitude inteligente tomada pela França?
Mas talvez não fosse absurdo criar um Index Librorum Mendaciorum (Índice dos Livros Mentirosos). Não seria, obviamente, uma lista de proibições, mas de advertência sobre livros que contribuíram muito para obscurecer (ou negar) a verdade factual ao invés de revelá-la. E aqui é o caso das leituras nada críticas dos pensadores do PT baseadas em Marx, Lênin, Gramsci et caterva. Autores que prometiam o paraíso na terra e acabaram entregando o inferno.
Raymond Aron tem uma frase sobre Marx, que vai direto no fígado: “Creio não haver doutrina tão grandiosa no equívoco, tão equívoca na grandeza”. F. Hayek nos alerta que quando o governo monopoliza a política e a Economia não sobra lugar para a liberdade. O pensamento unidimensional é a garantia da tomada de decisões equivocadas na Economia e na política. Em especial, aquelas que vão além da justa medida da intervenção do governo na Economia.
E aqui está a raiz do desastre lulopetista que se anuncia, com cores cada vez mais fortes, nos planos interno e externo. As últimas declarações de Lula são de quem fala antes de pensar. Ou melhor, de quem está pensando torto. Na guerra da Ucrânia, houve duras reações da Europa e dos EUA, e mesmo da mídia nacional, a ressaltar o fato de um país invadido ser acusado de ser responsável pela continuação do conflito.
De fato, está apenas se defendendo. Lula teve que se desculpar, evitou tirar a foto tradicional na saída da reunião com o chanceler russo Lavrov e o impediu de dar entrevista aos jornalistas.
No front interno, Lula disse que não quer transformar escolas em prisão e apelou para as responsabilidades dos pais. Em momento algum, analisou em maior profundidade o que vem ocorrendo nas escolas brasileiras faz tempo demais.
O exemplo francês pode nos ajudar. Em dado momento, as autoridades francesas resolveram afrouxar a rígida disciplina de suas escolas. Pouco mais de uma década depois, se deram conta que não funcionou. Voltaram aos padrões anteriores com pequenas mudanças. A diferença em relação a nós é que passamos décadas reincidindo no erro. A disciplina dentro e fora de sala de aula decaiu a tal ponto de professores serem agredidos e até mortos. Que tal nos mirarmos, com adaptações, na atitude inteligente tomada pela França?
Gastão Reis é economista e escritor
Nota: Digite Google “Dois Minutos com Gastão Reis: O que a VEJA não viu”. Ou pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=qS3-k352Ktc . No todo, não perdeu atualidade.
Contato: gastaoreis2@gmail.com
Autor: Gastão Reis Rodrigues Pereira
Empresário e economista . E-mails: gastaoreis@smart30.com.br// ou gastaoreis2@gmail.com
Contatos: (24) 9-8872-8269 ou (24) 2222-8269
Nota: Digite Google “Dois Minutos com Gastão Reis: O que a VEJA não viu”. Ou pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=qS3-k352Ktc . No todo, não perdeu atualidade.
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