Publicado 07/10/2023 00:00
Em artigo meu publicado aqui em O Dia, intitulado "Pedro Doria e a desinformação histórica", em 18.3.2023, eu fiz uma réplica ao artigo dele, "Rui". Muito resumidamente, ele endeusa a figura de Rui Barbosa, colocando em segundo plano Caxias, Pedro I, Getúlio Vargas, este com razão, com Tiradentes merecendo um talvez. Erra, redondamente, quando coloca Rui acima de Caxias e D. Pedro I.
Desta vez, ele reincidiu em seu desconhecimento histórico, como demonstrei em minha réplica mencionada acima. Em seu novo artigo, "O ovo da serpente", ele investe contra o trabalho muito bem documentado do "Brasil Paralelo", acusando-o de estar chocando, todos os dias, o ovo da serpente, ou seja, o discurso da extrema direita, sob o ponto de vista olavista.
É lamentável que ele faça o jogo de parte da grande mídia, justamente num jornal que tem respeitado seus colunistas em suas críticas ao governo Lula e ao PT. Eu mesmo dei uma entrevista ao Brasil Paralelo sobre o Primeiro e Segundo Reinados em que ponho os pingos nos i’s sem precisar recorrer, em momento algum, ao filósofo Olavo de Carvalho.
Aparentemente, Pedro Doria não se dá conta da penetração de Gramsci, aquele filósofo marxista italiano para quem a verdade é apenas a da classe dominante, nas faculdades e até no Ensino Médio. Prefiro ficar com a posição de Confúcio, que, há 2.400 anos, afirmava nos "Analectos" que o compromisso do intelectual é com a liberdade e a verdade, mesmo que corresse risco de vida para defendê-las. Antonio Gramsci, por sua vez, defendia a criação da figura do intelectual orgânico da classe operária para impor a suposta verdade desta classe social como única. Patético!
Em meu terceiro, "História da Autoestima Nacional - Uma investigação sobre monarquia, república e preservação do interesse público", demonstro os equívocos da historiografia tradicional consolidada com base em sólida documentação e pesquisas já realizadas. O intuito é revelar o fato de que a história nacional foi desfigurada e distorcida com efeitos catastróficos sobre a nossa autoestima como povo. E sem precisar recorrer à obra olavista. Mais ainda: a pesquisa dos Profs. Bacha, Tombolo e Versiani sobre o crescimento da renda real per capita ao longo do século XIX revela o outro lado da moeda de um país que acompanhou o
desenvolvimento do resto do mundo.
Doria passa por cima de fatos históricos concretos e adota a narrativa simplista do tipo: "Estão à direita. Muito à direita". Ou seja, o Brasil Paralelo se tornou um veículo da extrema direita. Quem já assistiu a vídeos do Brasil Paralelo sabe que não é o caso. E quem não assistiu, valeria a pena assistir para conferir como Doria está longe da verdade dos fatos.
No final do artigo, ele diz que o brasileiro, de fato, conhece muito pouco de sua história, inclusive ele, pelo que vem escrevendo. Acusar o Brasil Paralelo de chocar, diariamente, o ovo da serpente, como se fosse uma publicação de vídeos fascistas é uma atitude irresponsável, nada verdadeira. Esquece de mencionar o verdadeiro ovo da serpente, da extrema esquerda, que tenta nos convencer que Venezuela, Cuba e Nicarágua são democracias. A serpente é outra, a de Gramsci, que está aí à solta.
Nota: digite no Google "O legado da herança luso-afro-indígena". Continua atual. Ou pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=uuLxB3Mysns&t=3s.
Desta vez, ele reincidiu em seu desconhecimento histórico, como demonstrei em minha réplica mencionada acima. Em seu novo artigo, "O ovo da serpente", ele investe contra o trabalho muito bem documentado do "Brasil Paralelo", acusando-o de estar chocando, todos os dias, o ovo da serpente, ou seja, o discurso da extrema direita, sob o ponto de vista olavista.
É lamentável que ele faça o jogo de parte da grande mídia, justamente num jornal que tem respeitado seus colunistas em suas críticas ao governo Lula e ao PT. Eu mesmo dei uma entrevista ao Brasil Paralelo sobre o Primeiro e Segundo Reinados em que ponho os pingos nos i’s sem precisar recorrer, em momento algum, ao filósofo Olavo de Carvalho.
Aparentemente, Pedro Doria não se dá conta da penetração de Gramsci, aquele filósofo marxista italiano para quem a verdade é apenas a da classe dominante, nas faculdades e até no Ensino Médio. Prefiro ficar com a posição de Confúcio, que, há 2.400 anos, afirmava nos "Analectos" que o compromisso do intelectual é com a liberdade e a verdade, mesmo que corresse risco de vida para defendê-las. Antonio Gramsci, por sua vez, defendia a criação da figura do intelectual orgânico da classe operária para impor a suposta verdade desta classe social como única. Patético!
Em meu terceiro, "História da Autoestima Nacional - Uma investigação sobre monarquia, república e preservação do interesse público", demonstro os equívocos da historiografia tradicional consolidada com base em sólida documentação e pesquisas já realizadas. O intuito é revelar o fato de que a história nacional foi desfigurada e distorcida com efeitos catastróficos sobre a nossa autoestima como povo. E sem precisar recorrer à obra olavista. Mais ainda: a pesquisa dos Profs. Bacha, Tombolo e Versiani sobre o crescimento da renda real per capita ao longo do século XIX revela o outro lado da moeda de um país que acompanhou o
desenvolvimento do resto do mundo.
Doria passa por cima de fatos históricos concretos e adota a narrativa simplista do tipo: "Estão à direita. Muito à direita". Ou seja, o Brasil Paralelo se tornou um veículo da extrema direita. Quem já assistiu a vídeos do Brasil Paralelo sabe que não é o caso. E quem não assistiu, valeria a pena assistir para conferir como Doria está longe da verdade dos fatos.
No final do artigo, ele diz que o brasileiro, de fato, conhece muito pouco de sua história, inclusive ele, pelo que vem escrevendo. Acusar o Brasil Paralelo de chocar, diariamente, o ovo da serpente, como se fosse uma publicação de vídeos fascistas é uma atitude irresponsável, nada verdadeira. Esquece de mencionar o verdadeiro ovo da serpente, da extrema esquerda, que tenta nos convencer que Venezuela, Cuba e Nicarágua são democracias. A serpente é outra, a de Gramsci, que está aí à solta.
Nota: digite no Google "O legado da herança luso-afro-indígena". Continua atual. Ou pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=uuLxB3Mysns&t=3s.
Gastão Reis
Economista e palestrante
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