Publicado 20/01/2024 00:00
Pelas primeiras semanas, sabemos que 2024 deve cumprir a sina de barrar o verão infernal do ano que passou, com muito calor e chuva. Mas, entre um temporal e outro, aparecem o sol, os amigos e as ideias.
Ah, salgadinhos e cervejas. As aves, prejudicadas com as mudanças climáticas, são habitués das árvores do quintal. Afinal, frutas e rações variadas são motivos mais que justos para frequentarem o ambiente. Mesmo com os latidos da cadela, que, afasta os gatos do quintal da caverna.
Bem, preocupados com essa época, os velhos amigos aqui do conselho bolaram um plano para sobrevivência caso o alagamento chegue por essas bandas. E a adesão foi de cem por cento.
Como eventos extremos exigem soluções extremas, decidimos fazer como os japoneses e criar o nosso próprio kit de sobrevivência para o caso de consequências como falta de luz, isolamento e calor de endoidar a todos e todas.
E como a semana teve também um sol inclemente, a reunião aconteceu sob a parreira de Nº 3, que, de tão grande, tem proteção de lona, evitando assim o bombardeio dos raios solares e das aves que gorjeiam por aqui.
Para inspirar os companheiros na escolha dos itens, um som, bem baixinho, com Dilermando Reis acompanhando Silvio Caldas, e Nora Ney. Vez por outra, uma música suave na voz de Alaíde Costa. E claro, uma remessa de cerveja gelada para animar as ideias.
Ficou decidido também que a caverna seria o local de abrigo do nosso kit que inclui um barril de chope de 50 litros, uns bons quilos de carne, carvão e fósforos.
Ah, sim, o barril de chope afogado em enorme isopor coberto de gelo para o caso de faltar luz. E, claro, proibido o uso de celular!!!
E outros acessórios já estão sendo recolhidos: sandália havaiana, bermuda folgada (de algodão), daquelas bem frouxas. Camiseta tipo sutiã das mulheres (com faixa estampada "Inocentes da Água Santa"), chapéu palhinha, copo dos grandes, do tipo que mantêm a temperatura baixa, de alumínio.
Fred lembrou que deveria haver também um kit para as saídas emergências.
Dois cantis na cintura. Um com água. Outro com cerveja. Chapéu palhinha, sandálias com solado de borracha, roupas leves e identidade envolta em plástico transparente e a prova d 'água. O celular deve estar em um ziploc, escondido na cueca. Outro ziploc, com um dinheirinho para emergências.
Mas por que escondido? provocou Fred.
Porque ladrão também trabalha em dia de chuva. E eles estão sempre de olho nas mochilas.
Melhor sair em bando. Ih, podem pensar que é grupo de arrastão...
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