Publicado 10/08/2024 00:00
A manhã fria e roupas de inverno trouxeram um certo clima de nostalgia aqui na cozinha, que tem sediado provisoriamente as reuniões do conselho do Principado de Água Santa. Não sei se foi o café passado na hora ou o aroma do bolo de milho que saía do forno, que me despertou na memória o discurso, adormecido, mas jamais esquecido, do genial Rui Barbosa:
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“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. ”
Naquela época, vale lembrar, já existiam os malandros, bandidos e marginais...
Fernando, o que mais entende dessas coisas de Justiça no grupo, ponderou que o discurso do mestre que influenciou gerações de juristas, políticos e jornalistas, foi pronunciado na Alerj, em 14 de dezembro de 1914, mas parece cada vez mais atual.
- Ainda mais quando nessa nova vida cibernética, estão em alta os tais “influencers”, que se anunciam como grandes influenciadores de novas tendências... tendências pro errado, né? - disparou Ibiapina, jogando a conversa no centro das atenções atuais.
Ele comentava sobre o indivíduo que há alguns dias afirmou ser o motorista que arrastou um ladrão na estrada, mas que depois se desmentiu, afirmando que pretendia apenas se promover na internet, aumentando assim seu número de seguidores.
Bira ponderou que não se pode generalizar. Porém, depois disparou:
- Embora sejam numerosos os que se aproveitam dos seus seguidores para dar golpes.
- Diga-me com quem andas e vos direi quem és - rebateu Ibiapina, lembrando que em alguns desses casos a vítima foi um algoz que não deu certo.
- Quem anda com os porcos come farelo.
Atualmente, vários casos policiais têm atingido tais influenciadores. Já repararam no noticiário policial? E porque tais pessoas seguem esses espertinhos?
Quem tem olho grande não entra na China!
Nelson quer saber se influencer é profissão reconhecida pelo Ministério do Trabalho. Ih, acho que não!
Fred mandou na lata:
- Igual a de cartomante.
Será?
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