Publicado 19/05/2019 03:00 | Atualizado 19/05/2019 09:34
Um processo licitatório autorizado no dia 2 de abril, para obras de recuperação estrutural em três túneis da cidade, no valor de R$ 98 milhões, estava parado desde o último dia 7, segundo o Sistema Único de Acompanhamento de Protocolo da Prefeitura, ao qual O DIA teve acesso. O processo que culminaria na divulgação de um edital de licitação, só foi movimentado após o o desabamento do Túnel Acústico. As vigas caíram às 12h35 e o sistema indica que o processo desemperrou minutos depois, chegando à subsecretaria de Gestão às 14h21. Às 15h17, foi remetido à Assessoria de Planejamento e Orçamento. Meia horinha depois para a Subsecretaria de Gestão e chegou às mãos do chefe de gabinete da Habitação às 15h59.
PREFEITURA: MOVIMENTAÇÃO BUROCRÁTICA
Procurada para explicar a questão, a Prefeitura alegou que as movimentações foram burocráticas. E estão atreladas ao encerramento do processo licitatório. Para tal suspensão, é necessário, no entanto, publicação no Diário Oficial. O que não foi apresentado pela administração municipal.
Com recursos limitados, diz que vai priorizar o investimento em ações de emergência. Como o processo ao qual se refere a licitação dos três túneis (06/000.232/2019) ainda não aparece no no E-compras Rio (site de licitações da Prefeitura), por não ter tido seu processo concluído, não foi possível saber quais seriam os endereços contemplados.
A POLÊMICA DA VERBA DE GABINETE
Após repercussão negativa da verba de gabinete (através da qual cada deputado estadual terá
R$ 26,8 mil mensais para despesas), alguns integrantes da Mesa Diretora da Alerj abriram fogo contra o deputado Luiz Paulo (PSDB). Ele foi o primeiro a recusar a grana. Alguns dizem que, nas internas, o parlamentar havia concordado. Ele nega: “Fui surpreendido por um ato que estendeu (a verba) para outras atividades. Fiz um ofício dizendo que eu não acatava e critiquei”, disse.
TALÍRIA EXPÕE ATAQUES RACISTAS
NA deputada federal Talíria Petrone (PSOL) divulgou várias mensagens com ataques racistas que vem recebendo. Uma delas ordena que “desçam a porrada nessa vadia de terreiro de Umbanda”. Em outra, um internauta deseja que as milícias a matem, “assim como a rapariga da Marielle Franco”. A vereadora assassinada era amiga de Talíria, que não perdeu tempo: “Vai ter mulher indo pra cima pra enfrentar os coronéis desse Congresso”.
QUEM SERIA ‘BOLDONARO’?
Depois de a hashtag #ImpeachmentBolsonaro aparecer entre os assuntos mais comentados do Twitter ontem, os apoiadores do presidente reagiram com ‘#BoldonaroNossoPresidente’. Mas o nome com a grafia errada chamou a atenção dos usuários das redes sociais.
A suspeita foi a de ação de robôs. Afinal, todos os milhares de apoiadores errariam a mesma letra? A desconfiança se transformou em deboche: à tarde, internautas usaram a hashtag com erro propositalmente.
ESGOTO NAS LAGOAS DE NITERÓI
Denúncias de ambientalistas apontam despejo de resíduos sem tratamento em importantes corpos hídricos do município, que desaguam na Baía de Guanabara e nas lagoas de Piratininga e Itaipu.
ALERJ VAI APURAR ‘IN LOCO’
Acionado pelos denunciantes, o presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, o deputado Gustavo Schmidt (PSL), visitará amanhã com sua equipe as três lagoas para checar se há crime ambiental.
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