Um dos deputados soltos, André Corrêa (DEM) foi cumprimentado na saída de Bangu 8Reprodução de vídeo
Por Maria Luisa de Melo
Publicado 30/11/2019 01:00 | Atualizado 30/11/2019 09:07
Enquanto os cinco deputados presos na Operação Furna da Onça tentam retomar seus mandatos na Assembleia Legislativa do Rio, uma representação feita pelo PSOL ainda em 2018, pedindo que o grupo fosse julgado por quebra de decoro, ainda não chegou ao Conselho de Ética .
A papelada está com o corregedor Jorge Felippe Neto (PSD). Segundo o regimento, os deputados poderiam apresentar defesa nesta fase, cujo prazo acabou na última quarta (27). Mas só André Corrêa (DEM, na foto) e Marcos Abrahão (Avante) o fizeram. Marcos Vinícius Neskau (PTB), Luiz Martins (PDT) e Chiquinho da Mangueira (PSC) sequer constituíram defesa.
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Conforme O DIA já mostrou, a representação contra os presos passou quase um ano na Mesa Diretora, antes de chegar à Corregedoria. Com o fim do prazo para defesa, caberá ao corregedor publicar o certificado de decurso de prazo em Diário Oficial, o que deve acontecer nos próximos dias.
Diante de tanta repercussão do caso, não há outra saída para Jorge Felippe Neto: deputados ligados a ele garantem que ele emitirá parecer favorável para transformar a sindicância em representação. A partir disso, o grupo poderá ser julgado pelo Conselho e cassado.

EM BUSCA DE R$ 70 MILHÕES
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Com um déficit de mais de R$ 2 bilhões, a Prefeitura começou o envio de cartas para cobrar mais de 270 mil contribuintes que não pagaram o IPTU deste ano. A Secretaria de Fazenda pretende recuperar R$ 70 milhões.
CRISE DO PSL FAVORECE OPOSIÇÃO NA ALERJ
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A crise no PSL, que culminou na substituição dos deputados Rodrigo Amorim e Alexandre Knoploch pelo bolsonarista Dr. Serginho (foto), de três comissões, está agradando os deputados de oposição ao governador Wilson Witzel. O enfraquecimento de Amorim e Knoploch faz com que o governador perca maioria nas comissões de Orçamento, Transporte e Educação. Mais fácil convocar secretários e expor as mazelas do governo.

DINAMITE E MAX LEMOS EM NINHO TUCANO
Em busca de nomes conhecidos para reforçar o PSDB no Rio, a dupla Paulo Marinho e Gustavo Bebianno (foto) tenta trazer para a sigla o ex-jogador Roberto Dinamite, que já foi vereador e deputado estadual quatro vezes. Outro nome cuja negociação anda bem avançada é o de Max Lemos (MDB). O único impedimento para Max assinar com o PSDB é a ameaça de perder seu mandato.
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OTONI REAFIRMA SER PRÉ-CANDIDATO
Junto ao presidente Jair Bolsonaro, o federal Otoni de Paula (PSC) voltou a reafirmar que será o candidato bolsonarista à Prefeitura do Rio no ano que vem. Ele foi um dos que rompeu com o governador Wilson Witzel, se aliando ao presidente, o que lhe custou a vice liderança do partido. Durante vôo de avião presidencial, ontem, reafirmou: "sou pré-candidato do Rio pelo Aliança pelo Brasil". Resta saber se o partido estará oficializado a tempo das próximas eleições.

PICADINHO:
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- Chega ao Parque Lage, hoje, o Tack Festival. O evento gratuito acontece das 9h às 20h, na Rua Jardim Botânico, 414.

- A Galeria de Arte Solar Meninos de Luz, no Pavão Pavãozinho, recebe até março a exposição Bichos, de Marcos Scorzelli.

- A psicóloga Flavia Pitella palestra hoje, às 21h, no Cedarco Copacabana, na Rua Siqueira Campos, 143/2° piso.