O presidente da República, Jair BolsonaroDIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Por O Dia
Publicado 02/01/2020 00:00

Depois de um início de mandato marcado por uma relação conturbada com o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro inicia o segundo ano de governo em busca de uma marca na área social. Por ora, os planos preveem reformular programas criados durante gestões petistas, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, que devem ser ampliados e mudar de nomes. Além da busca por uma bandeira social, o segundo ano da gestão Bolsonaro deve ter trocas de comando em ministérios considerados estratégicos, que não apresentaram resultados esperados pelo governo.

O núcleo político avalia que a falta de uma agenda social é o maior problema de Bolsonaro, que tem enfrentado queda de popularidade. Segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada no último dia 20, a porcentagem de brasileiros que consideram a gestão ótima ou boa caiu de 35%, em abril, para 29%. Já a parcela que avalia o governo como péssimo ou ruim subiu de 27% para 38% no mesmo período. Outra pesquisa, do Datafolha, revela que a avaliação positiva do governo é maior entre quem ganha mais de cinco salários mínimos e menor entre quem ganha menos de dois.

mais perto dos pobres

O interesse por pautas sociais teria o objetivo, portanto, de tentar se aproximar da população mais pobre, especialmente no Nordeste, onde o PT e também o ex-presidente Lula ainda têm força.

Se tudo for como o planejado, a ideia é lançar até maio um Bolsa Família turbinado e rebatizado _ uma das possibilidades é que se chame Renda Brasil. Segundo dados do governo, o programa atende hoje 13,5 milhões de famílias com renda mensal inferior a R$ 178. "Queremos a ampliação, construir portas de saída (criar condições de o beneficiário deixar o programa)", disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

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'eu Quero começar o ano bem', afirma
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Bolsonaro declarou ontem que deseja "começar bem" 2020, sem falar com a imprensa. O presidente não parou para conversar com os jornalistas quando saiu do Palácio da Alvorada para cumprimentar o público. Chamado pela imprensa respondeu: "Eu quero começar bem o ano".
Usando uma camiseta do Futebol Clube Cascavel de número 17, Bolsonaro saiu para cumprimentar brevemente o público em frente à residência presidencial. Não há previsão de agenda oficial de Bolsonaro para os próximos dias.
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O presidente passou o Réveillon no Palácio da Alvorada com a primeira-dama, Michelle, e a filha do casal, Laura. Nas redes sociais, ele desejou "que o Brasil possa continuar seguindo o caminho da prosperidade e que este seja um ano tão vitorioso para o povo brasileiro quanto foi 2019".

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