Pedro Fernandes, secretário de EducaçãoCléber Mendes
Por Sidney Rezende
Publicado 14/04/2020 06:00
Os deputados que integram a Comissão de Educação da Alerj estão se sentindo desprestigiados pelo secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes. A insatisfação cresce e se ouve os lamentos nos corredores da Assembleia Legislativa.
Há uma semana, foi marcada uma reunião importante que contou com a presença dos membros da Comissão e até de representantes convidados, inclusive da Secretaria de Ciência e Tecnologia. Pedro Fernandes era esperado, mas não compareceu. Levantou-se a possibilidade do secretário participar remotamente. Ele não teria aceitado por via online, segundo dizem os deputados.
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Diante da dificuldade de contar com a autoridade máxima da Educação, os deputados, em conjunto, decidiram votar a proposta de uma convocação. Tudo estava combinado. Mas surgiu um imprevisto. A tropa de choque governista começou a se mobilizar antes da reunião acontecer, fazendo que com que o encontro tivesse quatro deputados favoráveis à convocação e três contrários, o que se alterou com a entrada da deputada bolsonarista Rosane Félix. Ficou 4 a 4 e um questionamento de quem votaria, uma vez que a comissão tem sete titulares e houve uma dúvida se a deputada Rosane entrou com a votação já ocorrendo ou não. "Por isso suspendi a votação e chegamos a um acordo de não convocar mas fazermos uma reunião da comissão com o secretário, que segundo os governistas, estaria disposto a realizar esta reunião mas achava desnecessário ser convocado. Assim, a marcação desta reunião apaziguou os ânimos", explicou o presidente da Comissão, Flavio Serafini (PSOL).
Como alternativa para aplacar aborrecimentos, ficou combinada, então, uma nova reunião online para a última quinta-feira (10). Neste encontro, que parecia que seria selada a paz, a participação de Pedro Fernandes não agradou a todos. "A reunião foi frustrante, porque, além da presença do secretário ter sido precária, durou cerca de 50 minutos, e depois ele retornou no final; deixou algumas questões sem resposta, como, por exemplo, qual a relação entre as atividades online e a contabilidade da carga horária letiva e, principalmente, como vai ficar a situação de alunos e professores que não tiverem acesso a computador e internet de forma regular?", questionou Serafini.
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Uma nova tentativa de ouvir o secretário de Educação esbarrou num problema. Pedro Fernandes teria exigido que a reunião não fosse transmitida pela TV Alerj e nem gravada. Serafini desabafou sua insatisfação. "Com gravação e transmissão proibidas pelo secretário, esta reunião parece ser clandestina. Nós só queremos saber os planos da SEDUC para as aulas durante a pandemia!".
O secretário Pedro Fernandes foi procurado para dar sua versão, mas até o momento de fechamento desta edição não retornou contato.
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