O articulador político do governo Witzel, secretário da Casa Civil, André Moura, foi alvo nas últimas semanas de ataques violentos dizendo que ele seria o responsável por práticas de corrupção na máquina pública estadual. O ex-deputado federal, que já foi líder de Temer, não se calou. "Se nos atacam, é porque o nosso trabalho - e do governador - está dando certo! São os insatisfeitos com o nosso sucesso".
Postagens se repetiram nos grupos de Whatsapp. "Sou atacado de forma rasteira, típica do submundo, por pessoas que não sabem discutir em alto nível, de forma republicana, não conseguem avançar com suas pautas intransigentes. Eles fazem barulho, mas sem eficácia. No ano passado aprovamos tudo. Agradeço nossa base por isso", disse. "Só posso responder por minha pasta: a Casa Civil". Moura lembrou que "todos os contratos da Saúde não têm minha ingerência. Os contratos emergenciais, também não. Detran é da Vice-Governadoria. O governador assinou um decreto na sexta-feira permitindo a Controladoria analisar todos os riscos dos contratos emergenciais. E mais, convocou a Polícia Civil para abrir os inquéritos que julgar necessários".
E sobre a amizade com Eduardo Cunha, Moura disse que teve com ele na Câmara uma "relação institucional. Eu não respondo a nenhum processo atrelado ao presidente da Casa. Isso é assunto de quem não tem argumento". Ex-aliados do PSL também são críticos a Moura: "eles querem é palanque eleitoral".
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