A economia formal do Rio de Janeiro pede socorro. A coluna trouxe ontem um retrato da grave situação do roubo de cargas nas estradas e como a sociedade pode ajudar a polícia não comprando produtos ilegais. O comércio está disposto a aderir a uma campanha de conscientização do carioca. A PM sozinha não será capaz de vencer o crime sem o ajuda da sociedade. As perdas do comércio do estado com roubos de carga e assaltos a estabelecimentos comerciais já impedem o aumento do emprego.

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) fez um estudo, em 2019, que mostra que, "no Rio de Janeiro, 1% a mais no número de ocorrências envolvendo o comércio implica em um aumento médio de 0,34% nos preços". Portanto, não é um bom negócio quando o consumidor compra uma mercadoria do vendedor que não consegue esclarecer a origem do produto. Ao aceitar a transação, todos estão jogando contra o time. A carga roubada nas estradas alimenta o comércio ilegal e isto quebra lojistas que compram com nota fiscal, pagam os tributos e não têm como enfrentar o concorrente desleal. O mesmo estudo da CNC aponta que "no comércio fluminense as perdas decorrentes da violência representam 4% da receita total do comércio". O presidente da Fecomércio, Antonio Florêncio de Queiroz Júnior, diz que "o consumo de produtos piratas ou ilegais alcança cerca de 2,43 milhões de pessoas no estado, acarretando em um prejuízo na economia de mais de R$ 665 milhões".

Niterói tem pré-candidato a vice-prefeito aprovado no processo seletivo do Novo: o engenheiro químico Willie Silva, com pós-graduação em Produção (COPPE/UFRJ) e Gestão Empresarial (FGV) e formado em Direito (UNILASALLE).

Maior festival de mulheres negras da América Latina, 13ª edição do Latinidades será online, de 22 e 27 de julho, pelo Youtube, no canal Afrolatinas.

Diretora executiva da Lupa Comunicação, Luisi Valadão recebe Eduardo Paes na edição da Lupa Live de hoje (14). O tema será: O Rio de volta: a crise tem cura?