Até mesmo o setor de materiais de construção tem sido vítima de roubos constantes.Pixabay
Por Sidney Rezende
Publicado 18/07/2020 06:00
Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o segmento do comércio de materiais de construção foi classificado como essencial, até pela necessidade de se facilitar reparos emergenciais, adequações com o home office ou materiais de proteção e higienização dos ambientes. O setor, no entanto, continua a sofrer de maneira impiedosa com o roubo de cargas.
O primeiro prejuízo é das empresas que perdem as mercadorias e, ainda que tenha seguro (elevadíssimo em função da incidência dos roubos), necessitam refazer todo o processo de preparação para enviar novamente aos lojistas. É comum caminhoneiros se negarem a transportar produtos para o Rio de Janeiro em razão das agressões e os riscos às suas vidas. Muitos, de fato, morrem atacados covardemente por bandidos. Uma das reivindicações do segmento é uma melhor tipificação penal para este crime. "A questão tributária e o combate contínuo ao roubo de cargas são questões fundamentais para a sobrevivência do atacado de materiais de construção em nosso estado. Infelizmente, não estamos falando em crescer, falamos em sobreviver tamanha as dificuldades”, conta Jorge Luiz das Neves Morais, presidente do Sincomac RJ, que representa o setor.
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Há ainda uma ausência de políticas públicas para impulsionar o segmento. Mesmo depois da criação do Riolog, um incentivo fiscal que ajudou bastante. Os empresários fluminenses dizem que trata-se de uma equiparação com as legislações dos estados vizinhos que permitia que as empresas neles situadas pudessem vender ao comércio local em condições fiscais mais vantajosas. O Rio perdia em arrecadação de impostos. Eles argumentam, também, que o estado do Rio precisa reconhecer de uma vez por todas a importância de quem produz, gera empregos, paga impostos, de quem abastece e supre as carências do consumidor mesmo durante a pandemia. 
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