Prefeitura do Rio corre contra o tempo para quitar parte do abonoDivulgação
Por O Dia
Publicado 02/10/2020 06:00
A especialista em Finanças Públicas Karine Vargas está preocupada com as contas do Município do Rio de Janeiro, que fecharam o ano de 2019 numa situação complicada. "O saldo negativo é de R$ 4 bilhões, esta é a diferença entre os recursos disponíveis no caixa da Prefeitura e os compromissos assumidos por meio de contratos com fornecedores e serviços terceirizados. Apesar da Prefeitura ter aumentado sua arrecadação em R$ 1 bilhão, as despesas cresceram R$ 2,2 bilhões quando comparado ao ano anterior". Segundo ela, "o que mais contribuiu para a formação do déficit foi o aumento dos gastos com pessoal ativo e inativo em R$ 1,7 bilhão em relação ao ano anterior, e a amortização da dívida pública, que saltou de R$ 711 milhões, em 2018, para R$ 1,1 bilhão, em 2019".

O vereador Átila Alexandre Nunes Pereira (DEM) concorda com esta análise. "A Prefeitura está quebrada, completamente quebrada. Tenho os relatórios do Tribunal de Contas do Município e, pelas contas identificadas pelos auditores e pelos conselheiros, a Prefeitura virou o ano de 2019 para 2020 com um grande rombo. Imagina, então, nesse ano de pandemia, como isso se agravou. Não à toa que todas as empresas terceirizadas têm dificuldades em receber". Numa outra frente, Átila e o vereador Carlo Caiado entraram com representação, via Tribunal de Contas do Município, para suspender uma tentativa de leilão que estava marcada para semana passada, que ia tentar antecipar até 7 anos de royalties de petróleo da cidade do Rio de Janeiro. Para arrecadar R$ 1 bilhão agora, precisaria se comprometer até R$ 1,6 bilhão no futuro, o que não seria financeiramente saudável.
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