Armed Nemr SarieddineDivulgação
Por Nuno Vasconcellos
Publicado 26/03/2021 05:00
A iniciativa dos prefeitos Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, e Axel Grael, de Niterói, em adotar medidas mais radicais de restrição social incentivou empresários das duas cidades a reivindicar uma ajuda emergencial que facilite o enfrentamento da paralisação das atividades. As medidas que serão implantadas do dia 26 de março até 4 de abril incluem o fechamento de atividades não essenciais, como clubes, museus, salões de beleza e shoppings (mantidas apenas lojas essenciais, como farmácias). Está também suspenso o funcionamento presencial de creches, escolas e universidades. Diante do aperto, uma parte dos empresários cariocas está se mobilizando para que não sejam cortados os fornecimentos de energia, gás e água neste momento da pandemia. A ação é capitaneada pelo coordenador executivo de diálogos setoriais da cidade do Rio, Armed Nemr.

CADEG
Armed, que durante anos foi o principal líder empresarial do Cadeg - Mercado Municipal do Rio de Janeiro, entende que medidas restritivas de circulação são importantes, mas, ao mesmo tempo, é necessário que os fornecedores de serviços públicos, juntamente com bancos e demais instituições financeiras, flexibilizem o pagamento de taxas e encargos. Ele defende o adiamento do pagamento para que os comerciantes e empreendedores ganhem fôlego financeiro. Ele cita como um exemplo do que se fez na primeira fase da pandemia onde se esticou a mão para o empresário e foi possível vencer os primeiros obstáculos da pandemia.  
Violência contra a mulher
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Falta de insumos
A prefeita de São João da Barra, Carla Machado, buscou ajuda na Alerj para a grave situação do seu município diante da expansão do coronavírus. A cidade está com dificuldade de conseguir bombas, respiradores e máquinas. “Nem vacina estamos conseguindo comprar e ainda estamos correndo o risco do Ministério Público nos acusar de superfaturamento, porque quando encontramos suprimentos eles já estão com os preços altos”, disse Carla.
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