Publicado 17/03/2022 16:48
A sessão ordinária da Alerj desta quinta-feira (17) terminou de maneira diferente... bem cultural. Alguns deputados, incluindo o presidente André Ceciliano, recitaram poemas no plenário, antes da sessão extraordinária começar.
Antes de fazer a declaração de voto, Carlos Minc trouxe o poema "Madrugada camponesa", do amazônico Thiago de Mello, que faleceu em janeiro.
Depois de lembrar dos cem anos da Semana de Arte Moderna de 1922, Eliomar Coelho escolheu "Os sapos", de Manuel Bandeira, para recitar.
Já o presidente da Casa declamou "E agora, José?", de Carlos Drummond de Andrade, e "Via Láctea", de Olavo Bilac.
"O que vale é a arte. Eu gosto de tantas músicas e poemas, de autores de esquerda, direita e centro", destacou Ceciliano.
Inspirada na arte dos colegas, Martha Rocha usou o microfone do plenário para declamar "Os ombros suportam o mundo", também de Drummond.
Em seguida, foi a vez da deputada Mônica Francisco participar do recital com versos de Marilza de Melo Foucher, prima do poeta Thiago de Mello.
"Já que vossa excelência nos últimos tempos tem dúvidas muito grandes sobre seu futuro, vou relembrar Cecília Meireles: 'é isso ou aquilo? a vida é escolha o tempo todo'", encerrou Luiz Paulo.
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