Publicado 08/09/2022 16:17
O clima de polarização do 7 de setembro chegou à Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (8). Embalado pela multidão que compareceu ontem a Copacabana, Rodrigo Amorim (PTB) disse, ao microfone, uma das frases de efeito mais populares entre a direita, a que a bandeira do Brasil nunca será vermelha.
O presidente da Casa, André Ceciliano (PT), não deixou barato. Ao rebater, o candidato ao Senado afirmou que não se pode usar a data comemorativa da Independência para fazer campanha eleitoral. Além, claro, de defender seu partido e alfinetar o adversário: "Tenho honra e orgulho do PT, eu nunca mudei de partido. E a bandeira do Brasil sempre será verde, amarela, azul e branca".
A comemoração dos 200 anos desde que o Brasil se separou de Portugal foi marcada por grandes manifestações pelo país em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). As campanhas de outros presidenciáveis preparam pedidos de investigação para apurar se recursos públicos foram usados para promover um ato de campanha, o que, se confirmado, pode ser enquadrado como abuso de poder econômico e político.
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