Publicado 04/01/2023 09:00
Com a falta de sincronia entre o início de governos e das legislaturas — os parlamentares só tomam posse em fevereiro — os suplentes ganharam um mês de mandato. Na Alerj, são cinco os "deputados do verão". Marcelo Queiroz (PP), eleito como federal, terá o gabinete de Jair Bittencourt (PL), secretário estadual de Agricultura. Átila Nunes (PSD), por outro lado, substitui Gustavo Tutuca (PP) e depois volta à fila: nas eleições de 2022, ele ficou na terceira suplência do PSD.
Já Elton Cristo (PP) pode ir se ambientando, pois herda a vaga de Tutuca enquanto o deputado estiver na Secretaria de Turismo. Por ora, substitui Bruno Dauaire (União), secretário de Assistência Social. Sérgio Fernandes (PSD) é outro que pode permanecer: se os eleitos e ainda não empossados Guilherme Schleder (PSD) e Eduardo Cavaliere (PSD) se mantiverem na Prefeitura do Rio — eles são, respectivamente, secretários de Esportes e de Meio Ambiente —, a vaga é do atual suplente do vice-governador Thiago Pampolha (União).
Charlles Batista (PL) terá a chance de voltar à Alerj, novamente no lugar do secretário de Ciência e Tecnologia, Dr. Serginho. Mas a partir de fevereiro, vai ficar na expectativa de outra nomeação. Ele é o segundo suplente federal do PL — e nenhum dos 11 eleitos foi convidado para um cargo no Executivo.
Há uma explicação para a falta de correspondência entre os partidos dos suplentes e dos titulares: o banco de reservas foi formado de acordo com as legendas às quais os políticos estavam filiados nas eleições passadas. Jair Bittencourt foi do PP para o PL, enquanto Gustavo Tutuca migrou do MDB para o PP. Já Bruno Dauaire e Elton Cristo concorreram, no pleito de 2018, pelo extinto PRP.
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