Publicado 31/01/2023 17:47
Se a eleição da mesa diretora da Alerj fosse um jogo de poker, o momento poderia ser definido como "all in". A chapa liderada por Rodrigo Bacellar (PL) foi pressionada a realizar concessões, mas a decisão — pelo menos na tarde desta terça-feira (31) — é fincar o pé e pagar para ver.
Os rebeldes estavam muito descontentes com Pedro Brazão (União) na primeira vice-presidência, e tentaram negociar um nome de maior consenso. Outra demanda foi a substituição de Rodrigo Amorim (PTB), que tem articulada para si a presidência da Comissão de Constituição e Justiça — a mais importante da Casa.
A entrega das duas posições de enorme prestígio a parlamentares que não são do PL, a maior bancada da legislatura, foi vista como um sinal de falta de compromisso com o partido. No outro lado do espectro, as reações também foram muito fortes, em uma avaliação que não contemplariam a diversidade e a proporção do parlamento.
Tanto o lado de Jair Bittencourt como o de Rodrigo Bacellar afirmam estar com os números a seu favor. Ontem, foi ventilado que cada lista teria ao menos 40 aliados — quando só há 70 deputados estaduais.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.