Renata Souza, Carlos Minc e Dani Balbi participam de evento com o ministro Silvio AlmeidaDivulgação
Publicado 20/03/2023 17:09
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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, foi recebido calorosamente por deputados que participaram da campanha "Liberte nosso Sagrado", para dar uma nova finalidade a peças de religiões de matrizes africanas que estavam em posse da Polícia Civil. Nesta segunda-feira (20), Almeida esteve no Rio para assinar um convênio entre a Defensoria Pública e o Museu da República, nova casa das 519 peças da Umbanda e do Candomblé apreendidas entre 1890 e 1946.
Estiveram na cerimônia os deputados Renata Souza (PSOL), Carlos Minc (PSB) e Martha Rocha (PDT), além de Dani Balbi (PCdoB), que está em seu primeiro mandato. A campanha "Liberte nosso Sagrado" foi iniciada por líderes religiosos, ganhando apoio também da OAB-RJ e do Ministério Público.
O acervo, que era armazenado na coleção da Polícia Civil com o depreciativo nome "Magia Negra", vinha acumulando pó no prédio do antigo Dops. Agora, será catalogado e estudado. O documento assinado hoje também permitirá pesquisar inquéritos policiais da apreensão dos bens religiosos afro-brasileiros, ampliando a coleção “Nosso Sagrado”.
"Na minha gestão no comando da Polícia Civil trabalhei para que esse acervo viesse para o museu. Os materiais eram tratados como "evidências criminais" quando, na verdade, são objetos sagrados e merecem todo respeito", diz Martha Rocha.
A deputada Martha Rocha e o ministro Silvio Almeida - Divulgação
A deputada Martha Rocha e o ministro Silvio AlmeidaDivulgação
 
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