Publicado 04/04/2023 17:39 | Atualizado 04/04/2023 17:58
Os parlamentares da Câmara do Rio aprovaram nesta terça-feira (4), em primeira votação, o projeto de lei que inclui o Dia da Maconha Medicinal no calendário oficial da cidade. O PL de Paulo Pinheiro (PSOL) em coautoria com o ex-vereador Renato Cinco (PSOL) teve um placar de 17 a 15, em uma votação sem grande sustos, uma vez que as discussões já tinham acontecido em sessão anterior. Paulo Pinheiro até elogiou a “demonstração de maturidade” dos colegas — mas os protestos vieram depois, nas declarações de voto.
Diante do placar apertado, Luciana Boiteux (PSOL) lembrou do compromisso assumido anteriormente de apresentar uma emenda mudando o nome do dia para "Cannabis medicinal", como havia sido sugerido por Rogério Amorim (PTB). E ressaltou os benefícios do medicamento: “A cannabis medicinal hoje é uma realidade na vida de muitas pessoas, mas especialmente na vida de muitas crianças, sobretudo autistas. [...] Eu acompanho esse tema há muitos anos atuando como pesquisadora, e vejo muitas crianças que hoje conseguiram reduzir de 60 convulsões para muitas vezes zero por dia. É um remédio milagroso, se podemos usar essa palavra. Eu acho que essa Casa deu um grande passo nesse primeiro momento de aprovação desse projeto, e seguiremos debatendo e conscientizando da importância de olharmos para essas crianças e mães”.
Como não podia faltar barulho, parlamentares mais conservadores voltaram a criticar o uso da palavra “maconha” na data — apesar do acordo já selado para emendar o projeto. Para o dia ser inserido no Calendário Oficial, ele precisará voltar ao plenário da Casa.
Diante do placar apertado, Luciana Boiteux (PSOL) lembrou do compromisso assumido anteriormente de apresentar uma emenda mudando o nome do dia para "Cannabis medicinal", como havia sido sugerido por Rogério Amorim (PTB). E ressaltou os benefícios do medicamento: “A cannabis medicinal hoje é uma realidade na vida de muitas pessoas, mas especialmente na vida de muitas crianças, sobretudo autistas. [...] Eu acompanho esse tema há muitos anos atuando como pesquisadora, e vejo muitas crianças que hoje conseguiram reduzir de 60 convulsões para muitas vezes zero por dia. É um remédio milagroso, se podemos usar essa palavra. Eu acho que essa Casa deu um grande passo nesse primeiro momento de aprovação desse projeto, e seguiremos debatendo e conscientizando da importância de olharmos para essas crianças e mães”.
Como não podia faltar barulho, parlamentares mais conservadores voltaram a criticar o uso da palavra “maconha” na data — apesar do acordo já selado para emendar o projeto. Para o dia ser inserido no Calendário Oficial, ele precisará voltar ao plenário da Casa.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo
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