A vereadora Vera Lins (PP), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal do RioDivulgação
Publicado 03/05/2023 16:41
Publicidade
O prefeito Eduardo Paes (PSD) pode ter anunciado o desligamento dos radares da Linha Amarela, mas a presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal, Vera Lins (PP), não se satisfez. Nesta quarta-feira (3), ela enviou um requerimento de informações no qual indaga o número de dispositivos em funcionamento nas vias da cidade, o total de novos equipamentos instalados nos últimos seis meses, a localização exata de cada radar e a data da última aferição. A parlamentar também questiona a finalidade dos equipamentos, o nome da empresa responsável pela instalação e manutenção, o valor do contrato e quanto já foi arrecadado com infrações de trânsito desde o início do ano.

“Não basta apenas colocar os equipamentos para arrecadar. A comissão tem recebido informações de motoristas da existência de um grande número de radares escondidos atrás de árvores e postes, com ligações feitas diretamente na rede elétrica e sem relógio para verificar o consumo”, aponta a parlamentar.

Lins ressalta ainda que nos anos de 2018 e 2021 as multas de trânsito geraram arrecadação de R$234 milhões e R$145 milhões, respectivamente — considerado o maior valor desde a criação do Código de Trânsito Brasileiro. Segunda ela, é crucial esclarecer a destinação desses recursos, visto que o Código de Trânsito determina que a receita obtida com multas deve ser utilizada somente em sinalização, policiamento, engenharia de tráfego, fiscalização e educação no trânsito.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.
Publicidade
Leia mais