Governo realiza trabalho de remoção de embarcações abandonadas na Baía de Guanabara. Barco de 22 metros foi removido do Porto de NiteróiPedro Ivo/ Agência O Dia
Publicado 18/05/2023 14:39 | Atualizado 18/05/2023 14:40
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O início da retirada de 51 embarcações abandonadas na Baía de Guanabara, na última quarta-feira (18), está agradando não apenas os moradores do Rio, como também um certo habitante da Câmara dos Deputados, em Brasília. Júlio Lopes, que já fez um estudo sobre o tema na sua época de secretário estadual de Transportes, em 2007, teceu elogios à iniciativa do Executivo fluminense. O parlamentar destacou que essas embarcações representavam um obstáculo para as manobras de outros navios no Porto, além de serem uma preocupação constante devido a possíveis vazamentos e acidentes.

O parlamentar se mostrou otimista com os esforços conjuntos das autoridades envolvidas na ação, e aproveitou para apontar os entraves jurídicos como principal obstáculo para a retirada dos barcos abandonados. “Acredito que agora com os esforços conjugados do estado, município, da União, do Ministério da Defesa e da ANTAQ, conseguiremos limpar e trazer de volta as belezas da Baía. Porém, o grande problema que vejo e que vem atrasando a retirada dessas embarcações, são os inúmeros impedimentos jurídicos, já que elas são abandonadas por uma série de razões. [..] Mas vale lembrar que o momento é sim de celebrar, mas principalmente de perseverar. Durante a viagem em que acompanhamos o presidente Lula a Portugal, conversei com o ministro da Defesa José Múcio, sobre a grande quantidade de navios abandonados. Na conversa, ouvi do ministro a garantia de que já havia um projeto prioritário em andamento com essa finalidade; ele disse ainda que usaria de todo seu prestígio para que junto com a Marinha do Brasil dessem um fim ao cemitério de navios”, afirmou.
*Colaborou o estagiário Gustavo Braz, sob supervisão de Aline Macedo.
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